Natal. Para uns um feriado qualquer, para ouros o nascimento de Cristo. Para os cristãos chatos e insuportáveis, uma festa pagã do deus blá blá blá. Para outros cristãos, uma festa que, apesar de não ser a data verdadeiro do nascimento de Jesus, a representa ao menos simbolicamente - e por que não comemorar, não é mesmo?



Hoje quero mostrar a vocês uma face de Jesus que poucos conhecem. O Jesus paz e amor não era sério e carrancudo como muitos gostam de retratá-lo. E também não era só paz e amor. Jesus era irônico. Era engraçado. E um tanto doidão. Um festeiro, beberrão e comilão, segundo alguns. Mas pra mim ele é "apenas" um amigo. Um amigo que me salvou e que sabe fazer vinho.

Comecemos pela água sendo transformada em vinho. Se já conhece a história, pule.

[No terceiro dia houve um casamento em Caná da Galiléia. 
A mãe de Jesus estava ali; Jesus e seus discípulos também haviam sido convidados para o casamento.
Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não têm mais vinho".
Respondeu Jesus: "Que temos nós em comum, mulher? A minha hora ainda não chegou".

Sua mãe disse aos serviçais: "Façam tudo o que ele lhes mandar".

Ali perto havia seis potes de pedra, do tipo usado pelos judeus para as purificações cerimoniais; em cada pote cabia entre oitenta a cento e vinte litros.


Disse Jesus aos serviçais: "Encham os potes com água". E os encheram até à borda.

Então lhes disse: "Agora, levem um pouco do vinho ao encarregado da festa". 
Eles assim o fizeram, e o encarregado da festa provou a água que fora transformada em vinho, sem saber de onde este viera, embora o soubessem os serviçais que haviam tirado a água. Então chamou o noivo e disse:
"Todos servem primeiro o melhor vinho e, depois que os convidados já beberam bastante, o vinho inferior é servido; mas você guardou o melhor até agora".
Este sinal miraculoso, em Caná da Galiléia, foi o primeiro que Jesus realizou. Revelou assim a sua glória, e os seus discípulos creram nele.]



João 2.1-11


Olha a loucura. O cara fez vinho da água. DA ÁGUA. Como primeiro milagre ele poderia ter feito uma coisa mais estrondosa e gloriosa pra estrear seus maravilhosos feitos. Ressuscitar alguém ou curar leprosos. Mãs o que ele faz? Vinho.

Daí vem aqueles crentes chatos enchendo o saco: "O vinho descrito na bíblia não tinha álcool. Jesus jamais consumiria álcool." Ah é? Então vai lá em Gênesis 9.18 e veja Nóe ficando bebaço e tirando a roupa.

"Eis aí um comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores..." Mateus 11.9

Essa é uma citação do próprio Jesus sobre o que as pessoas diziam a respeito dele. Certamente Jesus andava com pecadores, embora não fosse um. Jesus bebia, mãs nunca ficou bêbado. 



Jesus faz um chicote e expulsa mercadores do templo.




[No pátio do templo viu alguns vendendo bois, ovelhas e pombas, e outros assentados diante de mesas, trocando dinheiro.

Então ele fez um chicote de cordas e expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas e virou as suas mesas.

Aos que vendiam pombas disse: "Tirem estas coisas daqui! Parem de fazer da casa de meu Pai um mercado! ]

João 2.14-16

[E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas;

E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.]

Mateus 21.12-13


UM CHICOTE DE CORDAS. COVIL DE LADRÕES. 

Não preciso falar mais nada. Jesus era incrível, cara. Não deixava barato pros caras. Embora ele fosse amor puro, demonstrava o seu amor também em atos como esse: de correção e exortação.


Jesus não veio trazer a paz. Wooow.


[Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus. "Não pensem que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.

Pois vim para fazer que ‘o homem fique contra seu pai, a filha contra sua mãe, a nora contra sua sogra; os inimigos do homem serão os da sua própria família’.

"Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim;  e quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.] Mateus 10.33-38

Jesus "zuando" um cego.

[E depois, foram para Jericó. E, saindo ele de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto do caminho, mendigando.

E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar, e a dizer: Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim.

E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele clamava cada vez mais: Filho de Davi! tem misericórdia de mim.

E Jesus, parando, disse que o chamassem; e chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, que ele te chama.

E ele, lançando de si a sua capa, levantou-se, e foi ter com Jesus.

E Jesus, falando, disse-lhe: Que queres que te faça? 

E o cego lhe disse: Mestre, que eu tenha vista.

E Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho.]

Marcos 10.46-52

QUE QUERES QUE EU TE FAÇA?


Jesus é Deus. Sabe de todas as coisas não é? Onisciente e etc. E por que é que ele pergunta pra um cego o que ele quer? Não era óbvio que ele sendo cego e Jesus sendo quem é, ele queria ser curado?
Claro que era óbvio. Jesus é que não era. 

Muitos vão dizer: "Jesus queria ouvir da boca do cego aquilo que ele desejava". Ok, acho válido. Mãs eu prefiro dizer que ele era zoeiro mesmo.

Jesus andava com onze pescadores. Era impossível não rolar uma zuerinha entre eles. Pensa comigo: onde é que você vai ver onze homens numa roda de conversa sem rolar várias piadocas e boas risadas?

Às vezes a gente lê tantas vezes as histórias bíblicas, que não percebe  as partes loucas, chocantes, engraçadas, humanas, terrenas... bobas. A parte central da teologia cristã é a morte de Jesus na cruz.

Mas isso pode dominar tanto as coisas, que a vida de Jesus pode parecer uma preparação pra morrer, sem viver como um ser humano com seus amigos e ter senso de humor.

E quando olhamos para a Bíblia, vemos que Jesus é convidado a muitas festas,

casamentos, confraternizações e refeições.


Seus inimigos o acusam de ser bebum, glutão e amigo de pecadores. Ele não bebia nem comia demais mas seus amigos eram bem malucos. E Ele continua sendo amigo de gente louca que nem eu.
E eu sou feliz por Jesus querer andar com gente retardada que nem eu.



Um feliz natal e um ano maravilhoso a todos. E que em 2016 você seja mais zueiro como Jesus.



2015 ficará na história.
De acordo com o Wikipedia, "um ano comum do século XXI que se iniciou numa quinta-feira".
Comum? O Wikipedia subestimou 2015.
Um ano que demorou uma década. Só o mês de agosto teve uns três anos.
Ano em que o terrorismo se expandiu.
Ano em que a crise dos refugiados atingiu níveis que nos deixaram alerta.
Ano de crises e mais crises.

Ano em que o Brasil esteve na linha tênue entre a corrupção e a honestidade.
Ano em que a economia e a política nunca estiveram em polvorosa como nunca antes.
A cidade do ano, certamente Paris.
Um Ano em que a lama não foi somente metafórica.

Um ano em que a morte nos surpreendeu diversas vezes e nos levou atores e atrizes, escritores, cantores, personalidades, políticos, humoristas e locutores....
Um ano de paz e guerra. Ano em que a força despertou novamente.
Um ano em que os nerds se alegraram. E como!

Um ano em que a humanidade despertou e percebeu o quanto está errada. E também o quanto está certa. Um ano extremamente louco.
E a cada dia que acordávamos, permaneciam mais perplexos.
Perplexos e sem soluções.
Mas por que este é um bom ano, então, pombas?
Porque o ser humano precisava de uma sacudida. Sim. A acomodação estava nos matando e nos deixando cada vez piores. A gente acordava e pá. Alguém morreu. Passava uma semana, a gente achava que tava tudo de boas e buum! Cuba e EUA fazendo as pazes. Bum! Algúem foi preso na operação "alguma coisa". E provavelmente era do PT (não resisti, :P).

Um bom ano termina assim: Que em 2016 continuemos os acertos, ainda que poucos. E que tudo  o que aconteceu em 2015 nos faça parar de fazer merda.








Calma ae. 2015 ainda não acabou. Temos ainda 12 dias pela frente.

2015 É UMA CAIXINHA DE SURPRESAS.






Os fatos falam por si só.












Crescimento Economia 2010 -  http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/03/economia-brasileira-cresce-75-em-2010-mostra-ibge.html

Crescimento Economia 2015 - http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/12/brasil-vai-contrair-em-2015-e-2016-e-afetar-america-latina-diz-cepal-20151217123507286536.html

Dívida pública 2010 - economia.estadao.com.br/noticias/geral,divida-publica-federal-fecha-2010-em-r-1-694-trilhao,53221e


Dívida pública 2015 - http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/10/divida-publica-sobe-18-em-setembro-para-r-273-trilhoes.html


Inflação 2010 - http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/01/110107_ipca_2010_rp.shtml

Inflação 2015 - http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/12/previa-da-inflacao-oficial-fica-em-1071-em-2015.html

Dólar dez/2015 - http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2015/12/cotacao-do-dolar-181215.html

Dólar dez/2010 - http://economia.uol.com.br/cotacoes/ultimas-noticias/2010/12/30/dolar-acumula-queda-de-442-em-2010-valendo-r-1666.jhtm
Música. Se as palavras são a linguagem da mente, a música é a da alma. e em 2015, posso dizer que minha alma falou em épocas diferentes, estilos diferentes, ritmos diferentes, formas diferentes.
Tenho um gosto incomum, eu diria. Mas as músicas - pelo menos pra mim - tem qualidade.

Tire um tempinho e ouça essas quinze delícias que fizeram (ou refizeram) a minha cabeça ao longo desse ano:

1. Captain - Hillsong United (2015)

Essa aqui, cantada pela Taya Smith do Hillsong é a primeira da lista por um motivo: eu ouvia umas trinta vezes antes de dormir. Sem hipérboles, juro.


2. With Everything - Hillsong United (2008)

Leitores, espero que vocês já tenham tido a sensação de descobrir uma música da sua banda favorita
que você não conhecia.  :)


3. Como nossos pais - Elis Regina (1976)

"Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais..." Precisa falar mais alguma coisa?


4. Life is sweeter - The Afters (2010)

A vida é doce, meus caros!





5. Fix You - Coldplay (2005)

"Lights will guide you home...."




6. Love on the line - Hillsong Worship (2015)

Tô maneirando, mas confesso que ouço Hillsong até demais. Essa música mesmo, MEODEOS.
"To the One who is welcomed me home...."


7. Hooked on a feeling - Blue Swede (1974)

Essa desde 2014 com o filme "Guardiões da Galáxia" tá na playlist.


8. Somos quem podemos ser - Engenheiros do Hawaii (1988)


"A vida imita o vídeo, garotos inventam um novo inglês, vivendo num país sedento um momento de embriaguez..."


9. I miss you - Blink-182 (2003)

"Where you can always find me, and we´ll have Halloween on Christmas and in the night we´ll wish this never ends, we´ll wish this never ends........"




10. O mundo é um moinho - Cartola (1976)

"Ooooouça-me bem amor, preste atenção, o mundo é um moiiiiinho....."






"Lamento profundamente, e não tenho nenhuma felicidade nisso. Espero que o país possa passar por isso e pela crise econômica e política", afirmou o deputado Eduardo Cunha ao aceitar o pedido de abertura do processo de impeachment de Dilma. Pfffffffff, sei.





O que vemos no cenário politico brasileiro mais parece uma briga de duas criancinhas do ensino fundamental. Duas crianças mimadas e birrentas que de tudo fazem para não caírem de seus pedestais. Um jogo de vaidades, de poder por poder, onde a última preocupação é com o povo brasileiro.

Lei N° 1079 de 10 de abril de 1950. A lei do impedimento.

Antes de analisarmos o pedido de impeachment e a briguinha de comadres de Eduardo Cunha e Dilma, vamos explanar melhor como funciona o tal impedimento (Os artigos são referentes à lei do impeachment):


01. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados. (art. 14 )

02. Após a denúncia ser recebida, ela é lida e encaminhada a uma comissão especial que será forma da por representantes dos partidos políticos - conforme a proporção, etc. (art. 19)

03. A comissão elege um presidente em no máximo dois dias; e em dez dias deve dar um parecer, favorável ou não ao prosseguimento do processo. (art 20)

04. Dilma tem o prazo de vinte dias para apresentar sua defesa. Após isso, a comissão deve julgar a procedência da denúncia em até dez dias.(inciso 1° do art. 22)

05. O processo de impeachment só será aberto com a votação favorável de dois terços dos deputados (342 dos 513).

06. Daqui, o processo vai para o senado. Haverá uma sessão presidida pelo presidente do STF, onde Dilma estará presente (ou ela ou seus advogados). Daí os presentes podem questionar, discutir, debater, etc, etc,etc, até que enfim será a votação. (art 25, 28, 29, 30).

07. A presidente será destituída do cargo se dois terços (54 dos 81) dos senadores votarem a favor do impeachment.(art 31)

08. Se o impeachment passar, tchau Dilma, entra Temer. Se não passar, "vocês vão ter que me engolir".(art 34).


Ok, uma explicação razoávelzinha. Mãs deu pra entender o esquema.


Mãs surge agora uma questão: há argumentos plausíveis para o impeachment?


Vamos lá:



01. As pedaladas fiscais:

Jogue " O que é pedalada fiscal ?" no google e você terá:

"Pedaladas fiscais são operações atípicas, não previstas em lei, utilizadas para maquiar o resultados das contas públicas."

Por "atípicas" entenda "jeitinho brasileiro". Por "não previstas em lei", entenda "ilegal".

O Tribunal de Contas da União rejeitou as contas do governo relativas ao ano de 2014 em outubro. As pedaladas fiscais foram justamente o motivo: o governo atrasou pagamentos do Tesouro Nacional a bancos que fazem os pagamentos dos programas sociais. Pra quê? Trocando em miúdos, para economizar e pagar os juros da dívida pública.

Tá, mãs e daí?

E daí que isso contraria os itens 1 e 2 do artigo 11 da lei do impeachment:

" São crimes contra a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos:
1 - ordenar despesas não autorizadas por lei ou sem observância das prescrições legais relativas às mesmas;
2 - Abrir crédito sem fundamento em lei ou sem as formalidades legais[...]"

Dilma tem o poder sobre o tesouro. E o governo não contabilizou em suas contas esses empréstimos - proibidos por lei. Além disso, contraria a lei orçamentária. E o art 4° da lei do impeachment diz:

"São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal, e, especialmente, contra:


VI - A lei orçamentária;[...]"


Se quiser dar uma lida no parecer do TCU:


Se não quiser pula.

“Não há dúvida de que, nos casos em que a instituição financeira efetua, com recursos próprios, pagamento de despesas de responsabilidade da União, esta assume o compromisso financeiro de repassar àquela os recursos federais correspondentes, acrescidos dos encargos financeiros eventualmente acordados entre as partes. Não é à toa, pois, que as instituições financeiras públicas inspecionadas na fiscalização empreendida pela SecexFazenda registraram, em seus ativos, os valores a receber do Tesouro Nacional referentes aos pagamentos de despesas de responsabilidade do Governo Federal.”

Seguindo uma lógica, o argumento das pedaladas é sim consistente.



02. Improbidade em relação à Petrobras










Dilma não agiu como deveria para punir supostas irregularidades.


"A Presidente agiu como se nada soubesse, como se nada tivesse ocorrido, mantendo seus assistentes intocáveis e operantes na máquina de poder instituída, à revelia da lei e da Constituição Federal", dizem os juristas que protocolaram o pedido de impachment, Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaina Paschoal.

Miguel Reale Jr cita ainda, um rascunho preliminar de delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveó no qual ele afirma que Dilma "sabia de tudo sobre Pasadena" (a refinaria sucateada e enferrujada nos EUA comprada pela Petrobras por um preço absurdo) e que o "cobrava diretamente" sobre isso.

Ou seja, quer dizer que Dilma sabia do que estava acontecendo e não fez nada para que os acontecimentos na estatal fossem interrompidos?

Aqui está tipificado o ato de prevaricação:


Art. 319 do código penal - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

A Constituição (inciso 4°do art.86) diz que o presidente não pode ser responsabilizado por atos estranhos às suas funções, porém atos de prevaricação – como o que ocorreu na Petrobras – não seriam estranhos à função.

Percebemos então que temos dois argumentos consistentes e que podem sim ser defendidos com coerência e não apenas com achismos, como alguns gostam de fazer.


O impeachment não é golpe. Seria golpe se não houvessem argumentos e se a presidente fosse destituída sem razões plausíveis para tal. Os motivos devem ser analisados e investigados sob a ótica mais centrada possível.


Sobre o Partido dos trabalhadores gritando aos sete ventos que impeachment é golpe, a história fala mais alto do que seus berros:









Sobre Eduardo Cunha e Dilma:




Não estão interessados no bem da nação brasileira. Seus umbigos são enormes. Não tão grandes quanto a indignação de alguns brasileiros ao verem o cinismo e a cara de pau, tanto de um quanto de outro ao rasgarem a constituição na nossa cara. Se bem que poucos realmente a conhecem. Digo a constituição.

Ao que estão com a esquerda digo: chega de se indignar com aquilo que convém. Se os dois cometeram crimes, que ambos caiam. E se for o caso, que caiam atirando.






Lei do impeachment:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L1079.htm

Pedido de impeachment aceito por Eduardo Cunha:


http://www.zerohora.com.br/pdf/17802008.pdf



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Bom dia, tarde, noite, magnânimos leitores!

Hoje vou fazer uma coisa mais filosófica, eu diria. Vou postar um soneto meu e alguns pensamentos vagos. Aproveitem!

SONETO DO FOTÔMETRO

Além de todas as lentes
Consigo enxergar o invisível
Mesmo não vendo com meus olhos
Tudo aquilo que é possível

Os flashes e luzes da vida
Num momento se apagarão
E todas as fotografias
Algum dia sumirão

As memórias nos relembram
Como se a gente fosse
Não somente uma lembrança

As histórias nos revelam
Como se a gente fosse
Não somente parte delas.


"Se tudo na vida passa, por que vivemos como se a gente não fosse?"

"Estudamos e buscamos conhecimentos apenas para perceber que continuaremos sendo completos ignorantes."

"Você pode perceber a imperfeição humana na maldade das boas atitudes."

"A verdadeira felicidade está em viver como sem preocupações - principalmente sem a de ser feliz."
Cazuza 

Agenor de Miranda Araújo Neto, Cazuza, foi um cantor, compositor e poeta brasileiro, conhecido por ser o vocalista e letrista principal da banda Barão Vermelho. Cazuza, nascido em 1958, viveria um dos períodos mais duros da história do Brasil: a ditadura militar. Durante esse período pode-se levantar diversas questões, desde a homossexualidade do cantor, a censura das músicas, e a imprensa na ditadura militar.

 A imprensa e a ditadura militar

Durante a ditadura militar, houve a eclosão odo jornalismo investigativo, que transformou os profissionais do jornalismo numa espécie de investigador cotidiano; e onde a a economia e a política eram temas de interesse público – o jornalismo cidadão: a imprensa deve ter uma utilidade social. (BARBOSA, 2007 )                                                                          
A censura política da imprensa foi feita através de diversas formas, e tinha consequências financeiras e organizacionais, além, é claro, das políticas, para os meios de comunicação em questão.                                                                                                               
A censura prévia, que implicava a presença de uma equipe de censores na Redação, foi a forma adotada contra vários grandes jornais que se recusaram a se submeter à autocensura, (a obrigação de enviar a Brasília todos os materiais para que fossem examinados, que foi o caso da imprensa alternativa, geralmente de frequência semanal).                                      
Atualmente não temos esse tipo de censura, porém os meios de comunicação cada vez mais estão se polarizando e tornando suas publicações cada vez mais maniqueístas – a informação é deixada de lado e tudo é manipulado para que os ideais se sobressaiam naquilo que é publicado. 
  
                                                                                                                         
 A vigência da censura prévia foi caracterizada por diversos períodos, como por exemplo, durante um longo tempo, quando a censura caracterizou-se por uma série de ordens escritas, detalhadas e frequentes, chamadas “bilhetinhos”. (SOARES, 1988)                              
 Um dos meios de comunicação mais afetados pela censura foi o Opinião, que juntamente com o Movimento, a Tribuna da Imprensa e O Estado de  São Paulo foram censurados com base no artigo 9 do AI-5.                                                                                           
O Opinião resistiu a quatro anos e meio de pressões: 221 dos 230 números foram feitos com censura prévia e, das 10.548 páginas escritas pelos seus colaboradores, somente 5.796 chegaram aos leitores e além disso, o jornal sofreu um atentado a bomba em 1976. (SOARES, 1988)       
                                                                                                                     
Mas apesar de todas essas informações, há correntes que têm outras teorias a respeito da participação da imprensa durante o regime militar. Como por exemplo, Cláudio Abramo quando diz que se há
[...] um equívoco que a esquerda geralmente comete é o de que, no Brasil, o Estado não é capaz de exercer o controle, e sim a classe dominante, os donos. O Estado influi pouco porque é fraco. Até no caso da censura, ela é dos donos e não do Estado. Não é o governo que manda censurar um artigo, e sim o próprio dono do jornal. Como havia censura prévia durante o regime militar, para muitos jornalistas ingênuos, ficou a impressão de que eles e o patrão tinham o mesmo interesse em combater a censura. (KUSHNIR apud ABRAMO, 2011 p.172)

Cazuza, censura e música
            

Após o Ato Institucional nº 5, decretado em 13 de dezembro de 1968, a repressão às manifestações artísticas se intensificou. Seus participantes, muitas vezes, foram exilados, como é o caso de Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Geraldo Vandré, algumas vezes por decisão própria.                                                                                        

 Em meio a essa turbulência política, os festivais surgiram e deram abrigo às canções reconhecidas por muitos autores como canções de protesto. As críticas ao regime militar, mesmo quando não explícitas, motivavam a reação das autoridades, desencadeando maior repressão e endurecimento. No que tange às letras das canções, elas eram submetidas à censura da Polícia Federal que, depois de analisá-las, indicava o que deveria ser modificado, podendo liberá-las ou não para apresentação pública. (FREIRE; AUGUSTO, 2014)            

Cazuza lançou, em 1985, já aos fins da ditadura militar. Além da faixa-título, o álbum "Exagerado" teve outras duas canções que deram o que falar: "Codinome Beija-Flor" e "Todas as Mães São Felizes", e foram censuradas.                                                                            

A mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, revelou numa entrevista ao portal UOL que Cazuza achou o máximo e adorou ter o seu disco censurado. (PORTAL UOL)                                 

Ainda é importante que se reitere: com a movimentação criada pelas “Diretas Já” em 1984, que pregava o fim da ditadura militar e as eleições diretas, o país voltou ao regime democrático, que trouxe novamente a liberdade de expressão.     
                                                   
E esta nova fase da história brasileira somada ao grande sucesso do Rock por aqui fez surgir o maior festival para o gênero no país e que foi a mensagem final da vitória da juventude e do Brasil sobre os grilhões da ditadura militar: o Rock In Rio em 1985 que reuniu as principais bandas de rock do país e também de fora do Brasil foi o símbolo maior e o grito da liberdade de toda uma juventude que havia reconquistado seus direitos políticos e sua cidadania.

Cazuza, sexualidade e a imprensa
Por mais que a repressão na época fosse motivada principalmente por questões políticas, referentes ao anticomunismo, a homossexualidade sempre mereceu uma espécie de repressão específica dos órgãos do estado. “Era como se a homossexualidade fosse um instrumento que a subversão utilizava para atacar os valores morais e da família tradicional, de acordo com o governo da época”. (PAVAN, 2015)                                                                     
O então ministro das Relações Exteriores Magalhães Pinto fundou uma comissão de investigação sumária em 1969 que buscava cassar os funcionários do Itamaraty que atentavam “contra a moral e os bons costumes”; o órgão começou a solicitar exames psiquiátricos e s para identificar se os novos funcionários eram homossexuais ou não. 
                                               

A sociabilidade dos grupos LGBT ficava restrita aos guetos, como boates e saunas e, com isso, a realização dos desejos destas pessoas ficava muito velada.                                         
“O desafio das feministas ao patriarcado, à rigidez dos papeis de gênero e aos costumes sexuais tradicionais desencadeou uma discussão na sociedade brasileira que convergiu com as questões levantadas pelo moimento gay [...]”.(GREEN, 2000 )                                 
Porém, engana-se quem pensa que a esquerda estava totalmente engajada e que apoiava com firmeza tais movimentos. A esquerda colocava estes movimentos em segundo plano em prol da luta armada pelo retorno da democracia. E os grupos deveriam escolher entre a sexualidade ou a revolução.  

                                                                                                     
Cazuza era homossexual e teve grande influência em toda a mídia durante a sua vida, não somente pelo fato de ser gay, mas por sua música, por sua expressão e por sua irreverência e polêmica. Sua relação com a imprensa foi além da polêmica, quando o poeta foi capa da edição n°1077, que trazia uma fotografia de Cazuza, já debilitado  pela AIDS, com o seguinte título: “A luta em público contra a AIDS” que não apenas levantou questões a respeito da AIDS, mas também sobre a ética no jornalismo e o respeito a imagem da pessoa.(NUNES, 2010 )




Conclusão
Com relação a luta dos movimentos LGBT, o que é necessário nessas questões é respeito e o mínimo de coerência entre as partes – geralmente o movimento gay e a ala mais conservadora da sociedade. Deve-se ter primor pela constituição brasileira e assegurar aos brasileiros o direito à liberdade – a liberdade de uma pessoa começa onde começa a liberdade do outro. Os ataques mútuos entre essas partes não levarão ninguém a lugar algum; levarão ambos os movimentos ao fundo do abismo.                                                                                    
Não foi a ditadura militar brasileira que inventou a homofobia no país. Certamente ela acentuou as posturas homofóbicas, mas as origens dessas posturas remetem a tempos mais remotos da história.                                                                                                                                
A liberdade de expressão durante a ditadura e a conveniência de determinados meios de comunicação refletiu de maneira extrema no jornalismo atual – vide que, até hoje o jornalismo é feito por conveniência de ideias e não por transmissão de informação de qualidade. Assim como o tratamento que é dado a informações referentes a homossexualidade: quase sempre os meios de comunicações, quando não caem no óbvio, caem no sensacionalismo.                                                                                                                
Para resolver essa situação é necessário uma coisa: o respeito acima de todas as coisas e o reconhecimento de que é necessário ética no jornalismo. Não proponho regulamentar a mídia. A liberdade de expressão e publicação deve estar acima de quaisquer censura. Proponho um Conselho Nacional de Ética Jornalística. Profissionais capacitados filosófica e jornalisticamente que possam analisar os casos que possam ser antiéticos ou que firam princípios essenciais, tais como a liberdade, a igualdade, os direitos humanos e a dignidade da pessoa humana, para que se faça um jornalismo consciente, coerente e que seja digno de apreciação pela sociedade brasileira.






REFERÊNCIAS

BARBOSA, Marialva. História Cultural da Imprensa. Brasil – 1900-2000. Rio de Janeiro: Mauad, 2007.p. 221.

FREIRE, Vanda Lima Bellard; AUGUSTO, Erika Soares. Sobre flores e canhões: canções de protesto em festivais de música popular. Per musi,  Belo Horizonte ,  n. 29, p. 220-230, jun.  2014 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-75992014000100022&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 28  out.  2015. 

GREEN, James Taylor. Além do carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do século XX. São Paulo. Editora UNESP, 2000. p.394.

NUNES, Tatiana Norato. Cazuza: O Caso da Veja 1.077 – Análise ética do discurso da revista Veja sobre a doença e morte de Agenor de Miranda Araujo Neto. Ponta Grossa, v.1, n. 6, p. 145-171, dez. 2009/mai. 2010. Disponível em <http://www.fnpj.org.br/rebej/ojs/index.php/rebej/article/viewFile/157/100> Acesso em: 28  out.  2015.

KUSHNIR, Beatriz. Calar é consentir! Jornalistas colaboradores e censores no pós-1964. Rio de Janeiro, vol. 1, ano 1, jun-ago, 2011.p 170-182. Disponível em <http://www.historia.uff.br/nec/sites/default/files/09._Beatriz_Kushnir.pdf> Acesso em 28 out 2015.

PAVAN, Bruno. A homossexualidade e a violência estatal da ditadura. São Paulo, 2015. Disponível em <http://www.brasildefato.com.br/node/31176> Acesso em: 28  out.  2015.

PORTAL UOL. Cazuza achava o máximo ter disco censurado, conta Lucinha. 12 jun 2015. Disponível em<http://mais.uol.com.br/view/1xu2xa5tnz3h/cazuza-achava-o-maximo-ter-disco-censurado-conta-lucinha-04020D193564C0A95326?types=V&> Acesso em :28 out 2015.


SOARES, Glaucio Ary Dilllon. Censura durante o regime autoritário. Trabalho apresentado ao XII Encontro Anual da Anpocs , Águas de São Pedro, SP, 25-28 de outubro de 1988. Disponível em <http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_10/rbcs10_02.htm> Acesso em 28 out 2015.
Os 498 anos da Reforma Protestante, comemorados hoje, no dia 31 de outubro, trazem consigo dez pontos (na verdade dois grupos de cinco) que praticamente jogaram luz nas sombras teológicas da igreja do século XVI.

PS: Não é um texto totalmente meu. Recortei partes de dois textos e os agrupei de uma forma inteligível junto a comentários e anotações minhas, espero que aproveitem!

TULIP - Os cinco pontos do calvinismo.

Antes de adentramos no cinco pontos que são o resumo da fé cristã, assista esse videozito maravilhoso de três minutos sobre a vida de João Calvino.


Ao contrário do que muitos pensam, não foi João Calvino quem escreveu “Os Cinco Pontos do Calvinismo”. Estes cinco pontos foram formulados pelo Sínodo de Dort, Sínodo este convocado pelos estados Gerais da Holanda e composto por um grupo de 84 Teólogos e 18 representantes seculares.

Os cinco pontos do calvinismo foram formulados em resposta a um documento que ficou conhecido na história como Remonstrance (protesto), apresentado ao Estado da Holanda pelos discípulos do professor de um seminário holandês chamado Jacob Arminius. 

Este documento formulado pelos alunos de Jacob Arminius tinha como teor cinco principais pontos, conhecidos como “Os Cinco Pontos do Arminianismo”. E como já dissemos logo acima, em resposta a este Cinco Pontos do Arminianismo, o Sínodo de Dort elaborou também o que conhecemos como “Os Cinco Pontos do Calvinismo”.

Os Cinco Pontos do Calvinismo” ficaram conhecidos em iglês pelo acróstico TULIP (tulipa):


otal Depravity = Total Depravação
nconditional Election = Eleição Incondicional
imited Atonement = Expiação Limitada
rresistible Grace = Graça Irresistível
erseverance of Saints = Perseverança dos Santos

Depravação Total – O calvinismo diz que o homem não regenerado é absolutamente escravo de Satanás, e, por isso, é totalmente incapaz de exercer sua própria vontade livremente (para salvar-se), dependendo, portanto, da obra de Deus, que deve vivificar o homem, antes que este possa crer em Cristo. 

Ou seja, o homem está preso, morto no pecado e é uma merda ambulante incapaz de se salvar.



Eleição Incondicional – O calvinismo sustenta que o pré-conhecimento de Deus está baseado no propósito ou no plano de Deus, de modo que a eleição não está baseada em alguma condição imaginária inventada pelo homem, mas resulta da livre vontade do Criador à parte de qualquer obra de fé do homem espiritualmente morto. 

Ou seja, a vontade de Deus é soberana, não a do homem. Deus não é um banana


 Expiação Limitada – O calvinismo diz que Cristo morreu para salvar pessoas determinadas, que lhe foram dadas pelo Pai desde toda a eternidade. Sua morte, portanto, foi cem por cento bem sucedida, porque todos aqueles pelos quais ele não morreu receberão a “justiça” de Deus, quando forem lançados no inferno.

Cristo morreu por aqueles que escolheu. "Ain, mas não é justo!". E quem é você perto de Deus para dizer o que é ou não justiça? Deus é amor, salva quem quer. Deus é justiça e condena que quer.


Graça Irresistível – O calvinismo entende que a graça de Deus não pode ser obstruída, visto que sua graça é irresistível. 

Os calvinistas não querem significar com isso que Deus esmaga a vontade obstinada do homem como um gigantesco rolo compressor! A graça irresistível não está baseada na onipotência de Deus, ainda que poderia ser assim, se Deus o quisesse, mas está baseada mais no dom da vida, conhecido como regeneração. 

Desde que todos os espíritos mortos (= alienados de Deus) são levados a Satanás, o deus dos mortos, e todos os espíritos vivos (= regenerados) são guiados irresistivelmente para Deus (o Deus dos vivos), nosso Senhor, simplesmente, dá a seus escolhidos o Espírito de Vida.

 No momento que Deus age nos eleitos, a polaridade espiritual deles é mudada: Antes estavam mortos em delitos e pecados, e orientados para Satanás; agora são vivificados em Cristo, e orientados para Deus.

Quando Deus derrama sua graça sobre a vida daqueles que escolheu, eles a compreendem e amam de tal forma que eles não podem resisti-la. 


Perseverança dos Santos – O calvinismo sustenta muito simplesmente que a salvação, desde que é obra realizada inteiramente pelo Senhor – e que o homem nada tem a fazer antes, absolutamente, “para ser salvo” -, é óbvio que o “permanecer salvo” é, também, obra de Deus, à parte de qualquer bem ou mal que o eleito possa praticar. 

Os eleitos ‘perseverarão' pela simples razão de que Deus prometeu completar, em nós, a obra que ele começou. Por isso, os cinco pontos de TULIP incluem a Perseverança dos Santos .

Se você realmente entendeu a graça irresistível, JAMAIS IRÁ DEIXÁ-LA. Se deixou, nunca a teve.



As grandes ênfases da reforma - As cinco Solas

Sola scriptura - SOMENTE A ESCRITURA! O conhecido Sola Scriptura acentua que as Escrituras são a nossa única regra de fé e prática e que devemos rejeitar, peremptoriamente, qualquer doutrina que não esteja fundamentada na Palavra de Deus. Não podemos acrescentar nada às Escrituras nem retirar delas qualquer de seus ensinamentos.

Ou seja, nada de inventar ou acrescentar absolutamente NADA àquilo que já é tido como suficiente. Geralmente quando tentam fazer isso, dá merda (vide Edir Macedo e afins).

Sola Fide - SOMENTE A FÉ! O conhecido Sola Fide enfatiza que a salvação é recebida por meio da fé e não através das obras. Não somos aceitos por Deus por causa das nossas obras. Somos aceitos em Cristo, por causa de seus méritos, e recebemos essa salvação gratuita por meio da fé.

“Pela graça sois salvos, mediante a fé, e isso não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9) O homem não tem méritos aqui. O dom é de Deus.

Sola gratia - SOMENTE A GRAÇA! O conhecido Sola Gratia destaca que não somos salvos pelas obras que fazemos para Deus, mas pela obra que Cristo fez por nós. Graça é um dom precioso concedido a alguém que não merece, mas precisa. Deus nos amou quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Deus nos buscou quando estávamos perdidos. Deus nos deu vida quando estávamos mortos. Atraiu-nos para ele, quando todas as inclinações da nossa carne eram inimizades contra ele. 

A graça é o favor imerecido. Não somos salvos porque somos bons. Somos bons porque somos salvos.

Solus Christius - SOMENTE CRISTO! O conhecido Solus Christus evidencia que Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o único Mediador entre Deus e os homens. Ele é a Porta do céu, o Caminho que nos leva ao Pai. Por sua morte na cruz, rasgou o véu do santuário e abriu-nos um novo e vivo caminho para Deus. Jesus é o único Salvador e não há nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. 

Nada de papas, pastores, bispos, etc, etc, etc...Entre Deus e nós, somente Cristo.

Soli Deo Gloria - O conhecido Soli Deo Gloria destaca que tudo foi criado por Deus e existe para a glória de Deus. O fim último da nossa própria existência é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. O homem não é o centro do universo, Deus é. A salvação é pela graça, pela fé, para as obras, com o único propósito de que Deus seja glorificado por toda a eternidade. 

Ou seja, Deus é soberano. Não um banana. Muito menos a Hello Kitty.

A reforma foi uma obra soberana de Deus. Ele apenas usou homens comuns como Lutero e Calvino para nos mostrar  as cagadas que estávamos fazendo e para que a gente voltasse às verdadeiras coisas que importam: a fé, a escritura, a esperança, a graça, o amor e Cristo, mãs pelo visto, precisamos de novos Luteros e Calvinos, porque a igreja de Cristo continua fazendo merda e continua vivendo como se um dia Ele não fosse voltar.


REFERÊNCIAS:

SILVÉRIO, André do carmo. João Calvino e os "Cinco Pontos do calvinismo". Disponível em<http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/joao_calvino_5pontos_silverio.htm> Acesso em 29 out 2015.

LOPES, Hernandes Dias. Reforma Protestante, uma volta às escrituras. Disponível em<https://blogapenaswords.wordpress.com/2015/10/31/reforma-protestante-uma-volta-as-escrituras/> Acesso em: 31 out 2015.