Se você já trabalhou com uma pessoa humilde, teve a honra de conviver com um tipo de pessoa quase rara. E deve ter percebido o quão agradáveis e fáceis se tornam as coisas. Nos tempos em que vivemos, onde o orgulho e o chamado empoderamento estão em alta, quero chamar vocês a refletirem sobre uma virtude cada vez mais escassa: a humildade.

"Não se rebaixe", "eu não deixo ninguém me humilhar desse jeito", "eu não levo desaforo pra casa", "bateu, levou", "eu não sou capacho de ninguém " . . . a lista de clichês da pessoa orgulhosa é imensa. E se ela já eram comuns, hoje mais ainda. A maior parte das pessoas ao longo da vida tende a praticar atos orgulhosos - óbvio, todos nós temos esse ponto fraco, uns mais, outros menos. Uns mais vaidosos, outros menos. O problema é que estamos ficando cada vez mais orgulhosos de nós mesmos. E o pior: sem motivo algum para isso.

É claro que o orgulho não é de todo ruim. Valorizar as qualidades e virtudes que existem em nós é saudável . Faz bem à nossa auto-estima e é importante que a gente saiba reconhecer o que há de bom em nós - ou viveríamos numa eterna depressão. A questão é que essa auto-valorização extrema de nós mesmos tem feito mal, muito mal, à nossa geração.

Por causa do orgulho, críticas são tomadas como ofensas. Ordens de um superior viram abuso de poder. Brincadeiras e piadas inofensivas se tornam agressões. E então parece que o mundo se volta contra essa pessoa.

Não, não estou dizendo que você deve deixar as pessoas passarem por cima de você. Nem mesmo que devemos deixar que as pessoas nos agridam e ofendam de forma real. Mas nosso orgulho muitas vezes nos impede de diferenciar essas coisas. Quando você acha que todo o planeta Terra está contra você, algo está errado. Não com o planeta, com você.

O orgulho nos faz achar que somos o centro do planeta e que todos giram ao nosso redor. mas na realidade somos só mais uma gotinha d´água orgulhosa no imenso oceano de seres humanos. 

Às vezes precisamos olhar ao redor para abrirmos mão do nosso orgulho. Alguém te criticou? Que bom, use isto para crescer. Alguém te ofendeu? Não seja babaca ao ponto de devolver com outra ofensa e se igualar por baixo à essa pessoa. E se coloque no lugar das pessoas: todos nós somos orgulhosos.

"a si mesmo se humilhou e foi obediente até à morte". Esse trecho da carta de Paulo aos Filipenses mostra a atitude de jesus Cristo diante do mundo. Mesmo sendo Deus (se você não acredita, pelo menos reconhece que Ele era incomparavelmente melhor do que eu e você) escolheu se humilhar. Ele não  levantou o queixo e empinou o nariz e nem saiu por aí dizendo que não leva desaforo pra casa. Fez o contrário do que as pessoas esperavam dele.

A gente deveria agir assim também. Vamos "ser menas", como gostam de dizer por aí. Afinal, nós não somos tudo isso que dizemos ser. E como escreveu C.S. Lewis, "Humildade não é pensar menos de si. É pensar menos em si."


Às vezes tenho a impressão de que a tecnologia sempre existiu. Nem parece que foram precisos séculos de avanços científicos para que alcançássemos as tecnologias que hoje utilizamos. Celulares, tablets, notebooks, Netflix, internet. Tudo tão recente e ao mesmo tempo já comum para a quase maioria de todos nós.

Antigamente, as coisas eram mais difíceis. As ligações mais raras -  e caras. Um filme novo? Só no cinema. Ou em DVD daqui a um ano ou dois. E por serem mais raras, eram, por consequência, mais valorizadas. Ligar para alguém era um momento especial. Cinema? Um evento! Éramos mais satisfeitos, ainda que não tivéssemos tantas facilidades.

Hoje o que vemos é o oposto. Apesar das facilidades a maior parte das pessoas vive insatisfeita e descontente com a vida. Podemos ver um filme ou um seriado a qualquer momento. E quando terminamos de assistir, começa nossa insatisfação, afinal, a segunda temporada ou a continuação só virá daqui a um bom tempo. Podemos falar com alguém que está no Japão praticamente de graça com o Whattsapp. Mas encontramos sempre algo que nos fará infelizes, seja porque a outra pessoa está online e não visualiza ou por outra bobagem qualquer.

Com a tecnologia, as relações humanas se reduziram ao YouTube, SnapChat, Facebook, Twitter, Whattsapp e Tinder. Ninguém quer mais aquela conversa olho no olho, nem dividir momentos legais, seja tomando um Milk Shake (de Ovomaltine do Bob´s, claro), andando de bicicleta ou numa simples ida ao parque. O mal não está nos aplicativos, é lógico. Está em que a maioria dos que utilizam, não o fazem de maneira sábia. A tecnologia surgiu para melhorar a nossa vida. Não para nos tornar completos imbecis. 

De longe você reconhece um viciado em tecnologia. Todas as coisas que acontecem na vida dele são motivos para um snap. Qualquer bosta que surge na cabeça dele vai parar no Twitter. Está sempre com um celular na mão, seja mandando um áudio ou postando uma nova foto no Facebook ou no Instagram. Grande parte da vida da geração que não consegue viver sem a tecnologia é vivida ao lado do celular. As pessoas foram trocadas pelos aparelhos.

A dependência emocional que as pessoas tem na tecnologia reflete a necessidade que eles tem de serem aceitos. Se uma foto postada não tiver mais do que 200 curtidas, bate a bad na pessoa. Ela fica verificando a foto de meio em meio minuto para ver se aumentou o número de curtidores. Fora a quantidade de marias-vão-com-as-outras que surgem. "Fulana acha X, então vou postar X". 

Tenho pena de quem vive como esta geração. Não é capaz de abandonar o celular por meia hora para ler um livro, ouvir uma música (ouvir mesmo, não colocar qualquer música para ouvir durante você navega), dar uma caminhada, ficar olhando para o céu de bobeira, fritar um ovo, brincar com sua priminha de quatro anos, ou só dar uma trégua para a bateria do seu smatphone mesmo. Até mesmo eu, às vezes, tenho lapsos dessas bobagens. 

Uma geração insatisfeita com tudo, mimada, e emocionalmente dependente de aparelhos tecnológicos que podem falhar a qualquer momento. 


A cidade de Capivari de Baixo sempre nos traz gratas surpresas quando o assunto são as eleições para prefeito. Como já é de se esperas, uma cidadezinha pequena, com pouco mais de vinte mil habitantes, é tomada pela fúria; quando os prefeitáveis são três, aí é que o bicho pega!



Em vista de todo esse rebu, resolvi agrupar algumas informações importantes sobre os candidatos a prefeito da minha cidade para que a população se informe melhor sobre eles. Vamos lá!

PSB, PMDB e DEM encabeçam as três chapas: Luiz Carlos Brunel Alves pela 
CAPIVARI NO CORAÇÃO (PMDB / PT / PC do B), Dr Vicente pela RENOVA CAPIVARI (PSD / PSDB / PP / PSC / PRB) e Nivaldo Sousa pela PRA FRENTE CAPIVARI (PSB / PR / PPS / PDT).
PERFIL DOS CANDIDATOS





RECURSOS DE CAMPANHA:

NIVALDO SOUSA - R$ 43.350,00

LUIZ CARLOS BRUNEL ALVES - R$10.000,00

DR.VICENTE - R$10.000,00


PROPOSTAS DE GOVERNO

Luiz Carlos Brunel Alves apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral uma proposta de governo de uma página, que pode ser conferido aqui. Basicamente, propões questões voltadas à reestruturação das finanças e da infraestrutura da cidade.

Dr. Vicente apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral uma proposta de campanha de nove páginas, que pode ser conferida aqui. Por ser médico, era de se esperar as propostas de Dr. Vicentes fossem valorizar área da saúde, como realmente pode-se ver em seu programa de governo.

Nivaldo Sousa apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral uma proposta de três páginas que pode ser conferida aqui. Nivaldo prioriza em seu projeto o desenvolvimento urbano e a educação.

Para mais informações sobre os candidatos acesse:





Se informem! E votem certo, cambada!