Aceitar que vivemos momentos de crise é difícil: nos acostumamos facilmente aos tempos de paz.
Vivemos num mundo de constantes crises. Econômicas, políticas, religiosas, sociais...E atualmente, a situação piora a cada dia. É inegável. Tentar negar a alta da inflação ou a crise política que permeia Brasília é ser infantil. É preciso aceitar, independente de posição política, que estamos vivendo a era das vacas magras - e como estão magras.
Somos excelentes em reclamar, não é mesmo? Seja dizendo que não há crise, seja dizendo que ela não vai passar tão cedo. E não são brilhantes sugestões, são apenas conjecturas, ideiazinhas, palpitotes. As guerras ideológicas travadas no Facebook são a prova dos reclamões de plantão. A cada dia que passa a crise se agrava, é verdade. E as guerrilhas virtuais também.
Confesso que adoro reclamar. Mãs não por querer defender minha posição ideológica e blá blá blá. Reclamo por um único motivo: é a única coisa que posso fazer. Não tenho altos cargos no governo, não faço parte da grande mídia, não tenho grandes fortunas nem uma série de outras coisas.Sou apenas um jovem estudante. E convenhamos, quem pode fazer alguma coisa além dos que estão nos representando?
Porém, apesar das constantes murmurações em relação à crise, eu não vivo em função dela. AHÁ!
Aí é que está. Reclamo, sim. Até demais - tenho que reclamar menos, verdade. Mas eu VIVO.
Quando reclamar, seja bem humorado, dê gargalhadas, seja irônico, sarcástico. Discuta também, tudo dentro dos limites do respeito e do bom senso - a amada zoeirinha pode ter seu espaço. Ria da situação, apesar de complicadíssima. Todos têm seus problemas, melhor é enfrentá-los rindo da situação.
E que diabos essa imagem dum carrossel numa lagoa representa? Lembra quando você era criança e não se preocupava com nada? Tente enfrentar as crises com a alegria de uma criança - e com a maturidade de um idoso, claro.
Quando você começa a viver, apesar da crise, uma hora você nem percebe mais que ela está aí. Mentira, você percebe sim. Mãs a sua vida passa a ser alegre e divertida, apesar da crise.
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