Hoje é véspera de natal, uma das minhas datas favoritas no ano. Mas não somente por reunir a família e amigos - afinal, isso a gente deveria fazer sempre. Mas porque o natal tem um significado especial pra mim. É através do que o natal representa que eu tenho uma´nova identidade. É através do amor do Criador revelado no Cristo nascido que eu não sou mais quem eu era.

Hoje só posso agradecer a Cristo, meu irmão mais velho, por Ele ter vindo ao mundo me dar uma nova identidade, a de filho.

Presépios, árvores e a ceia de natal são apenas enfeites (fantásticos por sinal) perto do verdadeiro propósito do nascimento do filho de Deus. Quando Maria deu à luz àquele menino e o chamou de Jesus, Emanuel, o Deus conosco, o Filho entrou no nosso tempo, e se tornou como nós: humanos.

Através do nascimento de Jesus, Deus demonstrava seu amor para com cada um de seus escolhidos. Nós, pecadores carentes de sua graça, estávamos ganhando o melhor presente do mundo: um Pai amoroso e um irmão que entregou sua vida por nós. Cristo pagou com a morte a dívida pelos nossos pecados (afinal, o salário do pecado é a morte) porque eu e você nunca conseguiríamos pagar tão alto preço.

Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos. Gálatas 4.4-5

O propósito de Deus ao enviar seu Filho era mostrar seu amor para com aqueles que predestinou a ser seus filhos. Cristo, em amor a nós e em obediência ao Pai, se entregou para que eu e você tivéssemos a chance de nos tornar filhos de Deus através do seu sangue. Quando o Pai nos vê, Ele vê Cristo.

Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele.
Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.
1 João 4.9-10

Por meio do nascimento e da morte de Cristo, eu e você podemos ser FILHOS e viver uma vida plena nEle. O Natal representa o nascimento de uma esperança aos que não tinham nada a não ser uma vida de pecado e sofrimento. O Natal é Cristo nos dando o maior presente de nossas vidas: a sua vida.

Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.
Isaías 9:6

Que Cristo encha os nossos corações com a alegria da sua vida!

Um natal maravilhoso e um novo ano fantástico para todos nós!

Até 2017!

Allan Rodrigues
O mundo é repleto das mais diferentes pessoas. Algumas estão sempre felizes, outras raramente. Enquanto umas são chatas e temos que suportar, outras são pessoas fantásticas com quem você tem prazer de estar junto. E algumas são insuportáveis: aquelas que querem agradar todo mundo.

Se você é este tipo de pessoa, pare agora. 



Se você diz que todo mundo é "ótimo" e "maravilhoso", por tudo que é mais sagrado, pare. Você está sendo falso e não está percebendo. Você só não quer que as pessoas deixem de gostar de você. Você vive concordando com tudo que elas falam e pensam. Deixa suas opiniões de lado para não 'ofender' quem pensa diferente, como se expressar uma opinião fosse um assassinato.

Você se molda à tudo aquilo que as pessoas querem que você seja. E puxa o saco delas porque você quer que continuem ao seu lado, ainda que te retribuam com migalhas de atenção. Pra você, não importa se elas te maltrataram ou se não dão a mínima pra você. Às vezes elas até são simpáticas e vocês parecem melhores amigos que se conhecem desde a infância. Tudo balela.

Não estou dizendo que você deve ser grosso ou mal educado com as pessoas. Estou dizendo pra você parar com essa palhaçada de querer agradar as pessoas por puro egoísmo. Você não trata as pessoas bem porque quer vê-las bem, mas porque VOCÊ quer se sentir bem. 

Se você agrada aos outros porque quer vê-los bem, isso é válido, extremamente bom. Mas se você agrada aos outros porque quer ser aceito ou agradado por eles, você é um picareta que quer a atenção e ser aceito por um grupelho de pessoas; talvez por egoísmo ou por uma baixa auto-estima.

Pessoas que vivem para agradar os outros, que compram pautas só para ficar bem na fita
e que precisam se afirmar para outras pessoas, são dependentes emocionais que vivem uma crise de identidade, e dependem dos outros para afirmar quem são. Encontre sua identidade, porque talvez você seja uma farsa.


1- No Not One (Casting Crowns)

Remix de uma música que eu adorava em 2007.



2- Sinking Deep (Hillsong Young & Free) 

Hillsong é Hillsong. E com Aodhan King cantando então.



3- Wake (Hillsong Young & Free)

Taya Smith ao vivo. Só digo isso.



4- Where You are (Hillsong Young & Free)

Batida legal + letra fácil.



5- Grace to Grace (Hillsong Worship)

Eu devia colocar essa no topo, mas preferi não.  Viciei há pouco tempo nela, por isso sexto lugar. mas é Taya Smith.





6- Redenção (Projeto Sola)

Conheci esses caras esse ano e já sou fã. Folk music cristã nota 10.


7- Sublime (Leonardo Gonçalves)

Não sou muito fã dele, mas gostei dessa música pra caramba.



8- Então Caí (Projeto Sola)

De novo projeto Sola numa música mais intimista.



9 - The Man Comes Arounds (Johnny Cash)

Fiquei com essa música na cabeça depois de ouvir numa propaganda.


10- Maybe I´m amazed (Beatles)

Não ria da minha cara hsuahsuahs, eu gosto de Beatles.


'A força imensa de sua fiel torcida
Que nos estádios tudo é lindo e nos fascina
A nossa massa meu verdão mexe contigo
Tu és querido em toda santa catarina"

Trecho do Hino Oficial da Associação Chapecoense de Futebol



Não só em Santa Catarina, mas no Brasil e no mundo. A Chapecoense nos conquistou. E sabe por quê? Porque a Chape é a cara do Brasil. Um time pequeno que se fez grande. Que estava prestes a falir, mas hoje dá um banho em times como São Paulo e Botafogo. Em 2009 na série D. Nos três anos seguintes, na C. Em 2013 na B. E no ano seguinte na elite do futebol brasileiro. E dali não saiu mais.

A Chape vivia um sonho: estava na final da Copa Sul-americana. Um sonho que pode ter sido interrompido por uma tragédia. Mas uma coisa é certa: a final já era uma vitória para o verdão do oeste. Sem clichês: claro que SC e o Brasil queriam ver a Chapecoense voltando para cá com uma vitória sobre o Atlético Nacional no primeiro jogo da final, que aconteceria em Medellín, na Colômbia.

Mas essa tragédia estarrecedora tem nos mostrado que, apesar de tudo,as pessoas ainda são humanas. E isto pelo menos podemos comemorar. Clubes brasileiros mostrando solidariedade ao trocar as fotos de perfil pelo brasão da Chapecoense em preto e branco; alguns afirmando que vão emprestar atletas para a Chapecoense; outros pedindo para que a Chape não seja rebaixada caso não faça uma boa campanha ano que vem.

E não só o Brasil. O adversário da Chapecoense na final da Copa Sul-Americana, o Atlético Nacional, soltou uma nota na tarde desta terça-feira solicitando à Conmebol que o título da competição seja entregue à equipe catarinense. O Barcelona fez um minuto de silêncio antes do treino desta terça (29).

A queda do avião é uma tragédia de dimensões nunca vistas antes na história do futebol. Lembrou-me do acidente dos Mamonas Assassinas em 1996 - a banda que foi um sucesso meteórico e teve um fim estarrecedor. A Chape teve um choque nesta terça (29) - e vai demorar a se recuperar. Mas uma coisa é certa: a Chapecoense queria conquistar a América, e acabou conquistando o mundo. E mostrou aquilo que a gente já sabe: não é só um jogo de futebol.
Você já parou pra pensar em tudo o que você faz durante todo um dia? Desde a hora em que levanta, escova os dentes e toma café, atravessando um dia de trabalho e estudos até voltar novamente para seus lençóis? Será que todos os seus esforços realmente valem a pena?

Pense comigo: a maioria das pessoas vive uma vida que se resume na busca por um bom emprego que lhe permita conseguir dinheiro e que satisfaça os seus prazeres e lhe garanta uma vida melhor. Elas gastam todas as energias tentando obter algo que satisfaça os desejos e anseios do seu coração.



Mas pra quê tudo isso? No momento em o desemprego bate à porta de pessoas que tinham suas vidas ancoradas no trabalho, elas perdem o chão.

Um Estudo divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em junho deste ano indica que, em 2013, 10,2% dos brasileiros com 18 anos ou mais que estavam fora do mercado de trabalho, sofriam de algum tipo de depressão.

A busca pela felicidade na sociedade brasileira está falhando. Não afirmo isso somente pela depressão, afinal, a depressão tem se tornado o mal do século em praticamente todo o mundo - pra se ter uma ideia, a depressão e a ansiedade custam 1 tri à economia global. Eu afirmo isso porque cada vez mais as pessoas vivem como se não existisse algo além dessa vida.

Se você acredita em religiões ou tem alguma crença, não importa. Mas com certeza você já se questionou se a vida é só trabalhar, pagar contas, transar e morrer. Eu tenho a convicção de que não. Há muito mais além do que esta vida. E não encontraremos felicidade plena nas coisas que estão aqui nesta terra.

Para finalizar, proponho uma historinha.

"A terra de certo homem rico produziu muito bem.

Ele pensou consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde armazenar minha colheita’.

"Então disse: ‘Já sei o que vou fazer. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens.

E direi a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se’.

"Contudo, Deus lhe disse: 
‘Louco! Esta noite pedirão a sua alma. Então, quem ficará com o que você preparou?

Lucas 12:16-20

Lembre-se sempre: há algo além daqui - e a vida será sempre maior do que a sua insatisfação.


FONTES
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-06/pesquisa-diz-que-depressao-atinge-uma-em-cada-10-pessoas-sem-emprego

https://nacoesunidas.org/depressao-e-ansiedade-custam-us1-tri-por-ano-a-economia-global-diz-oms/
Que tal terminar a semana com poesia? Essa é uma poesia que eu fiz pra um amigo do Rio de Janeiro - que nunca vi.


Soneto do amigo distante

Do desconhecido fez-se um amigo
Alguém inesperado que surgiu
Um ilustre, jovem garoto
Morando no outro lado do Brasil

Embora distantes e recentes
Nos tornamos bem chegados
Em momentos engraçados
E também nos descontentes

Uma pessoa muito parecida
Com um jeito como o meu
Ora triste, ora hilário

Quem sabe a gente se encontre
Em algum dia do calendário
Em algum momento da vida



A Revista Carta Capital desta semana trouxe uma capa um tanto quanto curiosa. Em letras garrafais se anuncia: POBRE POVO BRASILEIRO. Abaixo escreve-se: "As eleições municipais provam sua [do povo brasileiro] incapacidade de agir politicamente e entender que os golpistas o escolhem como vítima, e pobre povo..."

Todos sabemos que a Carta Capital é uma revista de esquerda - e não há nenhum mal nisso. O mal está em fazer uma capa canalha dessas. Explico. Uma coisa é a revista se mostrar insatisfeita com os resultados das eleições: afinal, os grandes derrotados foram os partidos de esquerda. Outra coisa é dizer que somos "incapazes de agir politicamente" só porque não votamos em candidatos da esquerda,

O que a Carta fez é o que geralmente se fazia CONTRA os partidos de esquerda: "Quem vota no PT é burro!", vai dizer que nunca ouviu ou leu esse comentário por aí? Pois é, e em vez de não propagar essa coisa de "quem não vota como eu é burro", a Carta Capital prova ser tão preconceituosa quanto.

Ao afirmar que o povo brasileiro não é suficientemente politizado por não votar em partidos como o PSOL e o PT, a revista está logicamente afirmando que quem vota em candidatos que são antagônicos a esses partidos são burros políticos sem consciência. 

Em resumo, para a Carta Capital, brasileiro só sabe votar quando vota na esquerda. Quando o voto do pobre vai para o PSOL, ele é um cidadão consciente; se for para o PSDB,o cidadão é manipulado pelos golpistas.É vergonhoso: a revista só reconhece os votos quando eles agradam a ela. 

Pobre Carta Capital: pensa que suas ideologias é que regem a democracia. 





A política existe desde sempre. Mas parece que nós não aprendemos nada com ela. Na madrugada desta quarta-feira (9) os Estados Unidos elegeu Donald Trump como presidente do país, contrariando as perspectivas que praticamente todos - mídia e analistas políticos - tinham. Para agrande maioria, a vitória da democrata Hillary Clinton era uma certeza; a vitória do bilionário, mito.



Poucos foram aqueles que afirmaram com veemência a vitória de Trump. Um deles foi Michael Moore. Em julho deste ano, o escritor e diretor de cinema listou cinco motivos pelos quais Trump venceria. Outro que apostava na vitória do republicano era o pesquisador Allan Lichtman da American University. Escritor do livro "Prevendo o próximo presidente", ele se baseia em um sistema que avalia os candidatos por meio de 13 tópicos de verdadeiro ou falso e afirmou a vitória do candidato republicano.

Mas o que quero destacar é: a política é feita de surpresas. Inúmeras pesquisas foram feitas, análises divulgadas, opiniões correram. Mas nem de longe alguma delas ousava afirmar que Donald Trump ganharia com tamanha expressividade. A política não é uma ciência exata. Pode parecer clichê, mas nunca nos acostumamos às surpresas que ela nos aguarda.



Por exemplo, nas eleições para prefeito na cidade de São Paulo, João Doria (PSDB) surpreendeu e levou o cargo no primeiro turno. As pesquisas apontavam sua liderança expressiva e a possibilidade remota de uma vitória no primeiro turno. Todos sabiam que Doria iria para o 2º turno; todos de debruçavam sobre os outros candidatos e o que se debatia era quem disputaria em 30 de outubro com ele. E deu no que deu.

Não é que não existam certezas na política. Usando ainda Doria como exemplo: existia a certeza de que ele iria para o segundo turno - mas não que haveria um segundo turno. São coisas como essa que o jogo político ignora. Essas certezas que antecipamos caem em poucas horas, como aconteceu hoje nos EUA.

Em poucas horas, as certezas se desfizeram: uma pesquisa da Reuters apontava que Hillary tinha 90% de chances de vitória - a poucas horas da apuração. Às duas da manhã desta quarta (9), o The New York Times dava 95% de chance de vitória a Donald Trump. Em pouco tempo, meses de possibilidades, suposições, apostas e certezas antecipadas se quebraram como se não tivessem existido

Enquanto as bolsas de valores caem, os apoiadores de Trump comemoram sua vitória. Os que apoiavam a democrata, lamentam. E alguns comemoram não a vitória de Trump, mas a derrota de Clinton. Hoje é - goste você ou não - dia da vitória esmagadora de Donald Trump e que é , provavelmente, a maior derrota da história do Partido Democrata. É dia de choro e derrota dos democratas e da grande imprensa internacional.

Isso só nos prova mais ainda que na política, tudo é possível. Até o impossível.

Desde 3 de outubro, o Estado do Paraná está vivendo um movimento de ocupação das escolas estaduais. O movimento 'Ocupa Paraná' afirma que são 850 instituições de ensino ocupadas, 14 universidades e três núcleos. Onde há ocupação, as aulas estão suspensas.

Segundo dados da Secretaria de Estado de Educação do Paraná, 792 colégios estão ocupados – um terço das escolas. Os jovens se dizem contrários à medida provisória que promove mudanças no Ensino Médio.

Como se não bastasse impedir um terço das escolas de abrirem, uma das ocupações foi protagonista de uma barbárie: um adolescente de 16 anos foi assassinado na tarde desta segunda-feira (24) com facadas no pescoço e no tórax na Escola Estadual Santa Felicidade, em Curitiba.

Lucas Eduardo Araújo Mota - Foto: F. de S. Paulo
O adolescente Lucas Eduardo Araújo Mota foi morto por outro colega, de 17 anos, que também estava na ocupação do Colégio Estadual Santa Felicidade. Segundo a Secretaria da Segurança, os dois se desentenderam após usarem uma droga sintética, "balinha", dentro do colégio. (Balinha = Ecstasy)

Mota foi atacado com uma faca de cozinha, na altura do pescoço. O autor foi abordado pela polícia horas depois e, segundo o governo, admitiu o crime. Ele foi apreendido e deve responder por homicídio.

Gritos e choros eram ouvidos do lado de fora e pelo menos 12 estudantes que estavam no local no momento da morte foram interrogados em conjunto pelo delegado que investiga o caso. O colégio foi desocupado espontaneamente no início da noite de segunda (24).

"Esse colégio não tem faca, não tem armas. A culpa dessa morte é do governo do Paraná, que esta incitando a violência contra as ocupações", disse a advogada Tânia Mandarino, que defende voluntariamente as ocupações.

"Esse colégio estava numa verdadeira paz. Tem todas as regras na entrada. Um cartaz em frente ao colégio diz: 'Proibido artigos ilícitos dentro da instituição. Favor deixar na portaria. Não resista.' ", disse a professora de português Loren Júlia.

CONSIDERAÇÕES


Primeiramente, eu gostaria de entender esse fetiche que essa turma tem em ocupar lugares. É um tesão por ocupar que eu não entendo. Mas vamos lá.


"A culpa dessa morte é do governo do Paraná". 

Ou a advogada Tânia Mandarino usou da mesma "balinha" que os dois envolvidos, ou gosta de falar bobagens mesmo. De que diabos ela está falando quando diz que a culpa da morte do menino é do governo? Por acaso foi a polícia militar que matou o jovem? Ah, tenha paciência minha senhora. 

A professora de português citada acima parece estar no mesmo mundo da advogada Mandarino. Diz que a escola estava numa verdadeira paz. Diz que havia um cartaz que proibia artigos ilícitos. Como se regras impedissem pessoas de fazer o que elas bem entendem. O reflexo da paz que havia na escola: consumo de drogas e um cadáver.

Foto: Divulgação- Facebook

O movimento Ocupa Paraná soltou duas notinha asquerosa sobre a morte do rapaz. Confira:

Nós do Movimento Ocupa Paraná, recebemos ontem, na parte da tarde, a informação do falecimento do estudante Lucas Eduardo Araujo Mota, de 16 anos, que, independente de qual a situação em que este episódio tenha ocorrido, abalou a todos nós. Nos solidarizamos à família, amigos, e à comunidade escolar, e ainda lamentamos que esta fatalidade tenha ocorrido dentro de uma escola ocupada. Infelizmente, episódios como estes acontecem cotidianamente nas periferias do estado do Paraná, onde o poder publico não consegue promover políticas públicas para a juventude, como esporte, lazer e cultura.[...]

Recebemos hoje a triste notícia de que um estudante de apenas 16 anos foi morto em uma escola ocupada no Paraná, a notícia foi recebida com muita tristeza por todos aqueles que lutam por uma educação pública de qualidade no Brasil. Lucas Eduardo, mesmo não sendo um dos estudantes que ocupavam a escola é também vítima de um sistema que oprime e que não corresponde aos anseios da juventude.

Apesar das diversas correntes de ódio que tomaram conta do estado no dia de hoje, nós do movimento Ocupa Paraná não queremos e nem vamos culpabilizar ninguém pelo acontecido. Neste momento queremos apenas prestar solidariedade à família de Lucas, família que perde um dos seus para o ódio, para a intolerância e para a violência.[...]

Notem os trechos grifados. É de uma canalhice que eu jamais vi. Primeiro, esses são apenas trechos. As notas divulgada gastam mais longas linhas defendendo as ocupações. No primeiro trecho, o movimento faz um discursinho meia-boca tratando a morte de Lucas como a que ocorre nas periferias. Mas não são iguais: ocorrem em locais e situações diferentes e OCASIONADAS POR MOTIVAÇÕES DISTINTAS. Ou uma morte que ocorre numa escola é sempre igual a uma que ocorre na periferia? 

Outra: não vamos culpabilizar ninguém? O movimento nem mesmo repudia o assassino! Um menino morre e mandamos tudo às favas? Não aqui. Os culpados pagarão sim. 

Defendo sim a liberdade de manifestação e de pensamento. Mas não quando você tira o direito de alguém de estudar. Escolas são locais onde a esperança nasce, não onde ela morre. Querem ser contra a reforma na educação? Sejam! Mas não impeçam aqueles que querem estudar de o fazer. 

As escolas devem ser ocupadas por aqueles que querem fazer dela uma escola, não um ponto de resistência. Aquele que quiser brincar de guerrilheiro, arranje seu próprio quartel general. A reforma da educação não é nada perto de um bando de idealistas que em nome da educação impedem alunos de estudar .




FONTES:

http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/10/adolescente-e-encontrado-morto-dentro-de-colegio-estadual-ocupado.html

https://www.facebook.com/OcupaPr/

http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2016/10/1825767-adolescente-morre-em-escola-estadual-ocupada-por-estudantes-em-curitiba.shtml


Deixa de ser idiota, Allan. Igreja não serve pra nada. Só tem gente falsa que vai ficar falando mal de ti. Um bando de arrogantes que se acham melhores que você só porque estão ali. Como um menino tão inteligente pode acreditar na igreja?

Em parte quem diz isso está certo. A igreja é lugar de pessoas falhas. Muitas falhas. E por muitas vezes elas tentam esconder essas falhas sob uma fina capa de religiosidade que a qualquer momento pode se rasgar. 

Embora existam sim aqueles que gostam de ficar julgando os outros sem olhar o próprio rabo, existem pessoas que são verdadeiros presentes dos céus pra nossa vida. Eu gosto de imaginar a igreja como um hospital onde todos estão doentes.Alguns em estados mais graves, outros quase curados, mas todos doentes e buscando ficar cada vez mais são.

E nessa busca em ficar cada vez mais parecidos com aquele que nos salvou da morte, alguns dos doentes se ajudam, outros parecem querer matar seus vizinhos de quarto. A igreja não é o tribunal que alguns pensam. Ninguém vai à igreja pra ser julgado. A igreja é o lugar onde você encontra cura e uma identidade: a de Filho amado do Pai.

Mas afinal, Allan, por que diabos tu continua indo à igreja? Por dois motivos. 



Primeiro, porque lá é o lugar onde eu posso estar diante do Pai sem qualquer interrupção, chateamento ou decepção. Porque é onde o Pai está e se manifesta. Não de forma bizarra como em algumas igrejas onde o retardo mental parece reinar, mas de maneira simples e perfeita: no abraço de um irmão, como costumamos nos chamar, afinal, somos todos filhos; ao cantar de uma canção junto com todos que ali estiverem; nas palavras que o pastor direciona aos que estão ali; e, claro, Deus se manifesta até mesmo na hora de comer o famigerado cachorro -quente de fim de culto.

Segundo, porque lá estão os meus irmãos. Apesar de muitos deles não serem verdadeiramente irmãos, mas sim verdadeiras desgraças dentro da comunidade, existem SIM pessoas que se importam sinceramente com você só desejam o melhor pra você. Pessoas que sempre estão pedindo ao Pai que cuide de você pra que vocês possam passar muitos momento juntos ainda. Pessoas através das quais o Pai também se manifesta.

Eu vou à igreja porque entendo que,embora presente em todo os lugares, Deus se mostra a nós lá. Eu vou à igreja também porque o amo, e sei que lá poderei conhecer mais sobre quem Ele é. Continuo indo porque lá há pessoas que, assim como eu, reconhecem que são falhas mas que podem ser melhores em quem Ele é.

Por que eu ainda vou à igreja? Por Ele. É tudo por causa dEle.



É quase certeza que durante o dia de hoje você ouviu alguém dizer que está cansado. Não é à toa. Todos nós estamos cansados.Todos nós somos cobrados.E nos cobramos. Todos nós temos afazeres e coisas com as quais nos preocupamos. O problema é que estamos sendo muito cobrados. E nos cobramos muito também.



Marcos é um garoto de dezessete anos. Está no terceiro ano do ensino médio e, como todo garoto de terceirão, tem uma vida bastante corrida: de manhã, ensino médio, de tarde, curso técnico e à noite estuda para o vestibular e para o ENEM.

Hélio, pai de Marcos, trabalha de oito da manhã até seis da tarde. Ele é vendedor numa loja de materiais de construção. Pela noite, ele trabalha de garçom numa lanchonete. Ou seja, sai de casa às sete da manhã e chega por volta das onze. Praticamente ele vê os filhos somente no fim de semana.

A mãe de Marcos, Laura, é costureira. Faz seu próprio horário. Trabalha o dia todo para conseguir entregar suas encomendas. Cuida da filha de dois anos, Carolina e também faz os afazeres da casa.

Essas histórias são fictícias, mas poderiam muito bem ser a história de qualquer um de nós.

Todos estamos cansados. Seja pelo emprego, seja pelas situações da vida, seja por dívidas, seja pelo semestre da faculdade. Cada qual com seus problemas. Mesmo quando tentamos relaxar, nos pegamos pensando em alguma coisa que deveríamos entregar ou que temos de entregar.

Não sabemos o que nos dá aquele sentimento de que a energia acabou e nem sabemos como ela pode ir embora de forma tão rápida. Não sabemos se isso vem do nosso corpo ou da mente ou se são um reflexo dos comportamentos da sociedade ou do nosso próprio comportamento.

A questão é que precisamos encontrar um caminho para descansarmos. Se estamos nos cobrando muito, precisamos rever nossas cobranças. Se a sociedade está nos cobrando muito, vamos reter as cobranças necessárias e dispensar as que são apenas um meio de nos cansar.

A sociedade cobra de uma criança de dezessete anos que ela decida a sua vida numa prova. Isso não precisa ser assim. Cobram que as pessoas tenham uma vida de luxo e riqueza. Inutilidade. Cobram que tenhamos um bom emprego e que a gente trabalhe muito. Trabalhar muito e não aproveitar a vida.

Precisamos aprender que não precisamos ceder nem às cobranças da sociedade, nem às nossas para sermos felizes, e que a felicidade é mais simples e menos cansativa do que parece ser.
"Ain, Allan, foi só o impeachmeant da Dilma ser aprovado que você não falou mais sobre política."
Problema resolvido. Vamos falar de política.

Com todo rebu em torno do novo governo, resolvi esperar um pouco pra falar sobre tudo de uma vez só -  e da forma mais sucinta possível. Reforma na Educação através de Medida provisória? Ministro falando demais? PEC 241? Pararam a Lava Jato? O Brasil vai pro buraco?

Operação Lava Jato


O governo Michel Temer tem sido marcado por desavenças com a esquerda e por inúmeras trapalhadas. Depois de o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), afirmar que os homens vão menos aos serviços de saúde porque trabalham mais do que as mulheres (e gerar um constrangimento geral), de José Serra, atual ministro das Relações Exteriores incluir a Argentina no grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), foi a vez de Alexandre de Moraes, ministro da Justiça, escorregar na banana.

Alexandre de Moraes, Ministro da Justiça

"Era um comício corriqueiro, desses que ocorrem aos borbotões em tempos de eleição. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, acompanhava o deputado federal Duarte Nogueira, candidato do PSDB à prefeitura de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Naquela tarde de domingo, rodeado de integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL), Moraes foi abordado por um deles: “Estamos apoiando a Lava Jato, queremos o que é certo”, disse o militante. Moraes encostou a mão no ombro do interlocutor e ofereceu apoio. “Pode ficar sossegado, apoio total à Lava Jato. Tanto que falam, falam e você vê, quinta teve uma, sexta teve outra, esta semana vai ter mais, podem ficar tranquilos.” Moraes então estendeu sua fala aos demais presentes. Com um sorriso largo no rosto, piscou para um dos eleitores como quem contasse um segredo. “Quando vocês virem nesta semana, vão se lembrar de mim.”"

- Trecho da Revista Época


" Um ministro de Temer sabe de tudo!Isso prova que querem acabar com a Lava Jato!"  

De forma alguma. Afinal, não é a Polícia Federal subordinada ao Ministério da Justriça? Ainda que tenha sua independência, queira-se ou não, ela é subordinada. É evidente que um ministro da Justiça não deve sair por aí dando com a língua nos dentes. Ainda mais quando se trata de uma Operação como a Lava Jato - da qual ele deveria evitar ao máximo saber das informações.Michel Temer tem de tomar as rédias de seus ministros. Ou a cada fala de um deles, uma nova bobagem será dita?

E a Lava jato está aí, firme e forte. A Justiça Federal condenou nesta quinta-feira (13) o ex-senador Gim Argello a 19 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação. O ex-ministro Antonio Palocci (PT) foi preso na 35ª fase da Operação Lava Jato, que foi deflagrada pela Polícia Federal na manhã de 26 de agosto. E por aí vai . . . A Lava Jato continua a todo vapor.

Medidas Extremas

Treze milhões de brasileiros não sabem ler e escrever. O número representa 8,7% da população acima de 15 anos. Apenas 8% das pessoas em idade de trabalhar são consideradas plenamente capazes de entender e se expressar por meio de letras e números. Há dois anos, o Brasil era o oitavo colocado em números de analfabetos adultos, atrás de países como Indonésia e Congo. Entre 1999 e 2011, o número de jovens que abandonam as escolas no Brasil saltou de 7,2% para 16,2%. No Brasil, um universitário custa 410% a mais do que um aluno do ensino básico. Nos países desenvolvidos, diferença é de 30%.



Em vista disto se faz necessário, desde que a constituição brasileira foi promulgada, um debate acerca da educação brasileira: currículo, metas, métodos, etc. E Michel Temer não foi o primeiro a ter problemas quando o assunto foi educação.

A ex-presidente Dilma Rousseff criticou o currículo do Ensino Médio em 2014.

"O jovem do Ensino Médio, ele não pode ficar com 12 matérias, incluindo nas 12 matérias Filosofia e Sociologia. Tenho nada contra Filosofia e Sociologia, mas um curriculum com 12 matérias não atrai o jovem. Então, nós temos que primeiro ter uma reforma nos currículos."

Essa foi a segunda vez que eu concordei com Dilma. (Não me recordo qual foi a primeira, mas já houve uma vez em que nós concordássemos.) Quero primeiro colocar um ponto em discussão. A maior parte dos estudantes do Ensino Médio não dá bola para Filosofia e Sociologia. Essa é a verdade. Por mais importante que eu ache que essas disciplinas são, um aluno não deve ser obrigado a ter de fazê-las. Além de não participar, incomoda quem quer realmente aprender as disciplinas.

Com a mudança, a grade do 1º ano será comum a todos. Para o restante, haverá a opção de aprofundamento em cinco áreas: linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e ensino técnico. Assim, o aluno poderá escolher em qual linha quer se aprofundar. Queria eu poder tido a chance de me aprofundar em História, Sociologia e Física! Me expliquem os críticos: Qual o problema até aqui? Além disso, o governo propõe que seja aplicado o ensino integral. Só vejo benesses até aqui.

As críticas à Reforma Educacional iniciada foram muitas. Algumas válidas. Deveria ser feito um debate amplo com a sociedade. Concordo. Analistas e especialistas devem ser consultados. Reforma tardia. Isso é meio óbvio, afinal, este assunto vem sendo tratado desde 88. Reforma não se faz por MP (Medida provisória). Não se DEVE fazer, eu diria. Mas nada a proíbe.


Afinal, a reforma é boa ou ruim? É um passo que está sendo dado que já deveria ter sido dado há muito.

PEC (PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL) 241

Ah, o assunto da semana. Vamos lá.

Henrique Meirelles, ministro da Economia, tem como objetivo três tarefas nada fáceis: impedir que a dívida do país continue crescendo, reverter o maior déficit orçamentário do país nos últimos 19 anos e fazer a economia sair da maior recessão dos últimos anos.

A saída mais fácil? Aumentar juros. Corte de gastos? Olha, o Brasil tem que economizar ao menos R$ 120 bilhões (em torno de 2% do PIB). Junte isso ao déficit de hoje (R$ 170,5 bilhões) e o resultado é uma conta que chega a quase R$ 300 bilhões. Só se acharmos uma maneira de fazer chover dinheiro, porque nem demitindo todos os funcionários públicos do país arrecadaríamos isso.

Se aumentar impostos não é uma boa ideia e apenas cortar gastos não resolve o problema, qual seria então a solução? Bom, o governo quer nos convencer de que não precisamos aumentar impostos e nem realizar cortes em investimentos e programas sociais e em troca passamos os próximos 10 ou 20 anos gastando menos.

Protestos contra a PEC 241

A PEC 241 fixa para os três poderes - além do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União - um limite anual de despesas.

Segundo o texto, o teto será válido por vinte anos a partir de 2017 e consiste no valor gasto no ano anterior corrigido pela inflação acumulada nesses doze meses. A inflação, medida pelo indicador IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), é a desvalorização do dinheiro, quanto ele perde poder de compra num determinado período.

De 2010 e 2015, o governo federal colocou uma quantia violenta em aportes para que bancos públicos realizassem empréstimos com juros menores do que a inflação para grandes e médias empresas (BNDS). Por outro lado, deixamos de arrecadar uma quantia quase equivalente aos valores emprestados pelos bancos públicos com as chamadas desonerações fiscais. Em bom português: o governo achou que se aumentasse os gastos e diminuísse a receita o crescimento da economia fecharia a conta.

Sabe no que esta brincadeira de videntes do governo resultou? No crescimento da dívida pública: o valor dobrou e alcançou incríveis R$ 2 trilhões. A PEC visa conter essa dívida e impedir que ela continue crescendo.

Um dos principais questionamentos é que, o congelamento dos gastos paralisaria também os valores repassados às áreas de saúde e educação, além do aplicado em políticas sociais.

De fato, não há corte de gastos, mas CONGELAMENTO. Gastos com saúde e educação vão até crescer no ano que vem segundo as regras gerais propostas, mas depois, entram na regra geral. Se os senhores parlamentares quiserem despejar mais recursos para os dois setores, poderão fazê-lo desde que digam de onde sairá o dinheiro. A lei vai estabelecer o teto do conjunto, não de cada área.

Uma das coisas que me questiono é se vinte anos seria um bom prazo. Não sou economista, as análises que eu faço são todas tiradas da própria PEC 241, então não saberia opinar a respeito do tempo. Para as contas, vinte anos é um ótimo tempo. Mas para os investimentos, não sei.


No mais, sugiro que você leia. Não dependa de opiniões de grupos. Nem de oposição nem de situação. Leia aqui a MP da Reforma da Educação. Leia aqui a PEC 241. Informe-se. Não dói nada e você não sai falando besteira por aí.



Alexandre de Moraes, o falastrão da Esplanada -
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/10/alexandre-de-moraes-o-falastrao-da-esplanada.html


Brasil tem 13 milhões de analfabetos -

http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2015/07/brasil-tem-13-milhoes-de-analfabetos.html


No Brasil, apenas 8% têm plenas condições de compreender e se expressar -

http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/02/29/no-brasil-apenas-8-escapam-do-analfabetismo-funcional.htm

Brasil, oitavo país - http://veja.abril.com.br/blog/impavido-colosso/brasil-e-o-8-pais-com-mais-adultos-analfabetos-do-mundo/

O maior problema da educação brasileira http://istoe.com.br/326686_O+MAIOR+PROBLEMA+DA+EDUCACAO+DO+BRASIL/

Universitários Analfabetos - http://www.estadao.com.br/noticias/geral,no-ensino-superior-38-dos-alunos-nao-sabem-ler-e-escrever-plenamente-imp-,901250


Se você já trabalhou com uma pessoa humilde, teve a honra de conviver com um tipo de pessoa quase rara. E deve ter percebido o quão agradáveis e fáceis se tornam as coisas. Nos tempos em que vivemos, onde o orgulho e o chamado empoderamento estão em alta, quero chamar vocês a refletirem sobre uma virtude cada vez mais escassa: a humildade.

"Não se rebaixe", "eu não deixo ninguém me humilhar desse jeito", "eu não levo desaforo pra casa", "bateu, levou", "eu não sou capacho de ninguém " . . . a lista de clichês da pessoa orgulhosa é imensa. E se ela já eram comuns, hoje mais ainda. A maior parte das pessoas ao longo da vida tende a praticar atos orgulhosos - óbvio, todos nós temos esse ponto fraco, uns mais, outros menos. Uns mais vaidosos, outros menos. O problema é que estamos ficando cada vez mais orgulhosos de nós mesmos. E o pior: sem motivo algum para isso.

É claro que o orgulho não é de todo ruim. Valorizar as qualidades e virtudes que existem em nós é saudável . Faz bem à nossa auto-estima e é importante que a gente saiba reconhecer o que há de bom em nós - ou viveríamos numa eterna depressão. A questão é que essa auto-valorização extrema de nós mesmos tem feito mal, muito mal, à nossa geração.

Por causa do orgulho, críticas são tomadas como ofensas. Ordens de um superior viram abuso de poder. Brincadeiras e piadas inofensivas se tornam agressões. E então parece que o mundo se volta contra essa pessoa.

Não, não estou dizendo que você deve deixar as pessoas passarem por cima de você. Nem mesmo que devemos deixar que as pessoas nos agridam e ofendam de forma real. Mas nosso orgulho muitas vezes nos impede de diferenciar essas coisas. Quando você acha que todo o planeta Terra está contra você, algo está errado. Não com o planeta, com você.

O orgulho nos faz achar que somos o centro do planeta e que todos giram ao nosso redor. mas na realidade somos só mais uma gotinha d´água orgulhosa no imenso oceano de seres humanos. 

Às vezes precisamos olhar ao redor para abrirmos mão do nosso orgulho. Alguém te criticou? Que bom, use isto para crescer. Alguém te ofendeu? Não seja babaca ao ponto de devolver com outra ofensa e se igualar por baixo à essa pessoa. E se coloque no lugar das pessoas: todos nós somos orgulhosos.

"a si mesmo se humilhou e foi obediente até à morte". Esse trecho da carta de Paulo aos Filipenses mostra a atitude de jesus Cristo diante do mundo. Mesmo sendo Deus (se você não acredita, pelo menos reconhece que Ele era incomparavelmente melhor do que eu e você) escolheu se humilhar. Ele não  levantou o queixo e empinou o nariz e nem saiu por aí dizendo que não leva desaforo pra casa. Fez o contrário do que as pessoas esperavam dele.

A gente deveria agir assim também. Vamos "ser menas", como gostam de dizer por aí. Afinal, nós não somos tudo isso que dizemos ser. E como escreveu C.S. Lewis, "Humildade não é pensar menos de si. É pensar menos em si."


Às vezes tenho a impressão de que a tecnologia sempre existiu. Nem parece que foram precisos séculos de avanços científicos para que alcançássemos as tecnologias que hoje utilizamos. Celulares, tablets, notebooks, Netflix, internet. Tudo tão recente e ao mesmo tempo já comum para a quase maioria de todos nós.

Antigamente, as coisas eram mais difíceis. As ligações mais raras -  e caras. Um filme novo? Só no cinema. Ou em DVD daqui a um ano ou dois. E por serem mais raras, eram, por consequência, mais valorizadas. Ligar para alguém era um momento especial. Cinema? Um evento! Éramos mais satisfeitos, ainda que não tivéssemos tantas facilidades.

Hoje o que vemos é o oposto. Apesar das facilidades a maior parte das pessoas vive insatisfeita e descontente com a vida. Podemos ver um filme ou um seriado a qualquer momento. E quando terminamos de assistir, começa nossa insatisfação, afinal, a segunda temporada ou a continuação só virá daqui a um bom tempo. Podemos falar com alguém que está no Japão praticamente de graça com o Whattsapp. Mas encontramos sempre algo que nos fará infelizes, seja porque a outra pessoa está online e não visualiza ou por outra bobagem qualquer.

Com a tecnologia, as relações humanas se reduziram ao YouTube, SnapChat, Facebook, Twitter, Whattsapp e Tinder. Ninguém quer mais aquela conversa olho no olho, nem dividir momentos legais, seja tomando um Milk Shake (de Ovomaltine do Bob´s, claro), andando de bicicleta ou numa simples ida ao parque. O mal não está nos aplicativos, é lógico. Está em que a maioria dos que utilizam, não o fazem de maneira sábia. A tecnologia surgiu para melhorar a nossa vida. Não para nos tornar completos imbecis. 

De longe você reconhece um viciado em tecnologia. Todas as coisas que acontecem na vida dele são motivos para um snap. Qualquer bosta que surge na cabeça dele vai parar no Twitter. Está sempre com um celular na mão, seja mandando um áudio ou postando uma nova foto no Facebook ou no Instagram. Grande parte da vida da geração que não consegue viver sem a tecnologia é vivida ao lado do celular. As pessoas foram trocadas pelos aparelhos.

A dependência emocional que as pessoas tem na tecnologia reflete a necessidade que eles tem de serem aceitos. Se uma foto postada não tiver mais do que 200 curtidas, bate a bad na pessoa. Ela fica verificando a foto de meio em meio minuto para ver se aumentou o número de curtidores. Fora a quantidade de marias-vão-com-as-outras que surgem. "Fulana acha X, então vou postar X". 

Tenho pena de quem vive como esta geração. Não é capaz de abandonar o celular por meia hora para ler um livro, ouvir uma música (ouvir mesmo, não colocar qualquer música para ouvir durante você navega), dar uma caminhada, ficar olhando para o céu de bobeira, fritar um ovo, brincar com sua priminha de quatro anos, ou só dar uma trégua para a bateria do seu smatphone mesmo. Até mesmo eu, às vezes, tenho lapsos dessas bobagens. 

Uma geração insatisfeita com tudo, mimada, e emocionalmente dependente de aparelhos tecnológicos que podem falhar a qualquer momento. 


A cidade de Capivari de Baixo sempre nos traz gratas surpresas quando o assunto são as eleições para prefeito. Como já é de se esperas, uma cidadezinha pequena, com pouco mais de vinte mil habitantes, é tomada pela fúria; quando os prefeitáveis são três, aí é que o bicho pega!



Em vista de todo esse rebu, resolvi agrupar algumas informações importantes sobre os candidatos a prefeito da minha cidade para que a população se informe melhor sobre eles. Vamos lá!

PSB, PMDB e DEM encabeçam as três chapas: Luiz Carlos Brunel Alves pela 
CAPIVARI NO CORAÇÃO (PMDB / PT / PC do B), Dr Vicente pela RENOVA CAPIVARI (PSD / PSDB / PP / PSC / PRB) e Nivaldo Sousa pela PRA FRENTE CAPIVARI (PSB / PR / PPS / PDT).
PERFIL DOS CANDIDATOS





RECURSOS DE CAMPANHA:

NIVALDO SOUSA - R$ 43.350,00

LUIZ CARLOS BRUNEL ALVES - R$10.000,00

DR.VICENTE - R$10.000,00


PROPOSTAS DE GOVERNO

Luiz Carlos Brunel Alves apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral uma proposta de governo de uma página, que pode ser conferido aqui. Basicamente, propões questões voltadas à reestruturação das finanças e da infraestrutura da cidade.

Dr. Vicente apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral uma proposta de campanha de nove páginas, que pode ser conferida aqui. Por ser médico, era de se esperar as propostas de Dr. Vicentes fossem valorizar área da saúde, como realmente pode-se ver em seu programa de governo.

Nivaldo Sousa apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral uma proposta de três páginas que pode ser conferida aqui. Nivaldo prioriza em seu projeto o desenvolvimento urbano e a educação.

Para mais informações sobre os candidatos acesse:





Se informem! E votem certo, cambada!




Leitores, sem textos e reflexões por hoje. Por HOJE. Vamos relembrar os melhores momentos da saga do impeachment, que se encerra hoje, 30 de agosto de 2016.




Photoshop do sorriso do Temer

A gemidinha do whattsapp interrompendo a sessão.

Quando o grande jurista "Tomás Turbando foi citado"

Quando o Collor se vingou


Quando Lewandowski confundiu um senador com um descobridor

Quando um pózinho suspeito apareceu . . .

 Quando o advogado de Dilma chorou

Quando Dilma Fez uma metáfora típica de Marina Silva 
Quando a advogada de acusação chorou

Quando Silvio Santos ofereceu uma solução
Quando fizeram referência ao Pica-Pau

Quando Dilma deu 100% de bug







Quando DIlma mostrou uma tabela








"Construção: tijolo por tijolo, um desenho mágico. Foi assim que foi feito o impeachment. Joga Pedra na Geni: quantos abraçaram a presidente Dilma no passado e jogaram pedras nela ontem. Cálice: quantos beberam do vinho da presidente e ontem disseram 'afasta de mim esse cálice'".

"Roda Viva: roda mundo, roda gigante, roda muito, gira muito o mundo. Muda-se de posição como mudam as nuvens. Mulheres de Atenas: mirem-se nas mulheres de Atenas, tantas mulheres de Atenas. Vai Passar: dormia a nossa pátria tão distraída sem saber que era subtraída em tenebrosas transações".

"Meu Caro Amigo: aqui na terra estão jogando futebol, tem muito samba, muito show e rock' n' roll. Um dia chove, outro dia faz sol, mas o que eu quero lhe dizer que a coisa aqui tá preta, presidente. É pirueta para ganhar transação. A Gente Vai Levando: de teimoso, de pirraça, até porque sem cachaça ninguém segura esse rojão."

"E termino com a música dele Apesar de Você: apesar de você, amanhã vai ser outro dia. Eu espero que com meu voto o outro dia seja com a presidente Dilma. Mas se for para o Michel Temer, que ele resolva os problemas profundos da crise do Brasil", finalizou o senador Otto Alencar, na  madrugada do dia 31, parodiando ao todo NOVE MÚSICAS DE CHICO BUARQUE, que esteve presente no Senado ao lado do ex-presidente Lula.




TCHAU, QUERIDA!




Meus caros, hoje tenho aqui para vocês a resenha de um livro que me surpreendeu, tanto pela sua simplicidade quanto pela sua profundidade. Um livro com referências à Star Wars, David Bowie, Pânico, C. S. Lewis e tantos outras coisas e nos fala de esperança, confiança, amizade e, acima de tudo, de como são difíceis os relacionamentos.



Auggie (August Pullmann) é um menino de dez anos que tem uma síndrome genética que fez com que seu rosto sofresse uma deformidade: seus olhos ficam à altura das bochechas, suas orelhas praticamente não existem, seu nariz é grande e sua pele parece uma vela depois de a cera ter escorrido.

Auggie sempre estudou em casa com sua mãe, Isabel. Mas agora ele terá de enfrentar o que seria o maior desafio da sua vida: o ensino fundamental. Em meio à discussões, Isabel e seu marido resolvem que é hora de Auggie ter uma nova experiência. Auggie, primeiramente reluta, mas aceita, e terá um grande desafio pela frente: convencer seus colegas de que ele é um garoto tão comum quanto eles.

Durante o período que está na escola, Auggie terá de lidar com o bullying que muitos farão por causa de seu rosto, com amigos que não são tão amigos assim (ou são - leia o livro e você vai saber do que eu estou falando), com sua irmã, Olivia, que está na adolescência e passando, assim como ele, por mudanças.


Uma das coisas mais bonitas do livro é a amizade que Auggie constrói com uma garotinha, Summer, e um menino, Jack (em especial, para mim, a do Jack). Antes amigos por pena ou algo parecido, Jack e Summer são conquistados pouco a pouco por Auggie, e vão percebendo a cada momento que passam com ele, que tanto quanto eles, Auggie é um menino normal.

Um dos personagens detestáveis é Julian; mas n~]ao, não fique com raiva dele por ele ser um babaca com Auggie: muitas vezes nós somos e não percebemos. No livro, a família de Julian pede que Auggie seja retirado da escola - um dos momentos chave do livro para mim.

Olivia, ou Via para os íntimos, está passando por mudanças e isso reflete no seu relacionamento com Auggie. As suas amigas mudaram, já não falam dos mesmos assuntos,; agora ela está numa nova escola onde ninguém conhece a vida dela, o que ela acha legal. Apesar de tudo, Via é uma das personagens mais fantásticas do livro, ao lado de sua mãe e de Jack. Via é compreensível, amorosa, carinhosa e ama Auggie de uma forma quase incondicional.

Outra coisa bacana do livro: os preceitos do Professor Browne que também completam as histórias vividas por Auggie tanto na escola quanto em seus mais diversos relacionamentos.



O livro é recheado de referências. Star Wars, David Bowie, As Crônicas de Nárnia, Diário de um Banana, e tantos outros trechos de livros e filmes e músicas que tornam o livro, apesar de simples e gostoso de ler, um tanto quanto interessante. As referências não são soltas no meio do livro: elas fazem sentido. Quando por exemplo, a amiga de infância de  Via e Auggie usa o trecho de uma canção para descrever Auggie.

Um livro que li praticamente em um dia (não faça isso: demore mais tempo para ler, assim você não fica com saudades tão rápido) e que me surpreendeu ao falar de forma tão simples sobre assuntos que geralmente são tratados com psicologia freudiana nos demais romances: amizades, relacionamentos, gentilezas e esperança.

Assim como o título, o livro é extraordinário.


O mês das Olimpíadas merece mais um texto especial sobre: as Olimpíadas! E a torcida brasileira tem causado polêmica, tanto de forma positiva, quanto de forma negativa.



A popularização do futebol no Brasil cresceu de forma rápida: os estádios nas grandes cidades do Brasil já na década de 20 estavam lotados, e inúmeros admiradores escolhiam clubes para torcer; com o crescimento no número de pessoas que passaram a curtir apaixonadamente o futebol, grupos começaram a se reunir para frequentarem os estádios juntos, até que na década de 40 surgiram as primeiras torcidas organizadas no Brasil.

Na década de 40 o movimento de torcidas uniformizadas teve início em São Paulo, com torcedores da elite paulistana que se encontravam nos clubes, festas e se organizavam para irem ao estádio e sentarem em uma determinada parte da arquibancada.

Torcida do Clube Atlético Piracicabano, década de 40.

A forma de torcer do brasileiro é visivelmente influenciada pela história vitoriosa do Brasil em competições relacionadas ao futebol e esse amor ao futebol foi passando de geração a geração.
O torcedor Brasileiro pode muito bem ser descrito como um fanático,alguém que realmente ama o esporte e comete loucuras por seu clube de coração.

E essas loucuras, por muitas vezes podem ser grosseiras e maal educadas. Alguns estrangeiros reclamaram do comportamento da torcida brasileira durante os jogos e afirmaram que o brasileiro acha que todo esporte é futebol.

Foto: Reuters

Exato, e o começo desse texto explica um pouco do porquê disso. O comportamento da torcida levantando o time, vibrando na arquibancada e desejando sorte aos atletas é fundamental, e sempre bem-vindo. 

O que não é bem visto pelos estrangeiros é a falta de civilidade e de ética. Somos anfitriões das Olimpíadas. Isso pressupõe que devemos receber as delegações dos países da melhor maneira possível. E nisso não entra derramar vaias sobre quaisquer delegações ou atletas (por mais que o atleta seja aquele nariz empinado insuportável ou por mais que a gente goste de uma vaiazinha, não é mesmo).

E é evidente que a gente não sabe torcer pra outros esportes que não estão incluídos na nossa cultura. O brasileiro quando está torcendo para a esgrima, espera pelo "gol". Nisso eu não posso culpar o torcedor brasileiro, apenas pedir que ele se comporte (o que eu duvido que ele fará: como dizem, brasileiro é foda) .

Mas o que supera essas desavenças é a alegria, a animação, a empolgação, e, claro, a nossa querida e amada zueira, patrimônio tombado das terras tupiniquis.

Começo por aquilo que representa de forma profunda o espírito de porco (do bem) do povo brasileiro: o mascote dançando de uma forma GENIAL



Temos também as bizarrices: 





Fotos: G1

Carlos Andrés Mina era o nome do boxeador equatoriano. O brasileiro não perdeu tempo: "MINA, seus cabelo é daora...."





Na disputa de vôlei do Brasil contra o Japão, na quarta passada (10), a jogadora Gabi marca um ponto, mas quem fica animado é o narrador: ele começa a narrar/cantar/entoar "Ragatanga", do Rouge:



E pra você ficar com uma gostinho a mais da zuera, veja esse compilado dos melhores momentos da tocha olímpica no Brasil:






FONTES

Torcida brinca, vaia e movimenta as arenas olímpicas
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/olimpiadas/rio2016/noticia/2016/08/torcida-brinca-vaia-e-movimenta-arenas-olimpicas.html

O surgimento das torcidas organizadas no Brasil
http://guisambareando.jusbrasil.com.br/artigos/254214897/o-surgimento-das-torcidas-organizadas-no-brasil

Os 10 melhores momentos da torcida brasileira na Olimpíada
http://super.abril.com.br/cotidiano/os-11-melhores-momentos-da-torcida-brasileira-na-olimpiada