Todos os anos as guerras provocam o deslocamento de milhares de pessoas ao redor do mundo. hoje, dia 20 de junho, Dia Mundial dos Refugiados, o mundo para novamente para refletir sobre essas questões e perceber que o que está em debate nesse jogo não são apenas guerras ou fronteiras, mas a vida de pessoas.
Somente em 2015 mais de 65,3 milhões de pessoas tiveram que fugir de conflitos e guerras e se tornarem refugiadas,, de acordo com o relatório “Tendências Mundiais”, publicado nesta segunda-feira (20) pela ONU, em comemoração ao Dia Mundial dos Refugiados. O número representa um aumento de 50% em cinco anos, seis milhões a mais em relação a 2014. As crianças representam 51% do total, segundo o documento publicado pela ONU.
O drama dos mais de 1 milhão de imigrantes que colocam suas vidas em jogo para atravessar o Mar Mediterrâneo , e a dificuldade dos países europeus de lidarem com essas pessoas chamou a atenção do mundo todo em 2015 através da foto do menino sírio morto na praia, Aylan Curdi, de três anos.
Mas aqui precisamos tratar de questões que vão além do nosso emocional. É sim importante que tenhamos empatia e que a gente sinta as dores daqueles que não tem como morar mais num lugar por quaisquer motivos que sejam.
Imagine só como deve ser a situação de uma família que precisa deixar casa, emprego, escola, convívio, comunidade, tudo para trás por causa de uma guerra. E sem rumo, ir em direção a um lugar desconhecido para recomeçar.
Mas há questões que vão se sobrepor a tudo isso: a política.
No Brasil, há uma lei que regulamenta a entrada de refugiados no país que é ampla e abrangente, e nos dá condições de receber pessoas do mundo todo.
LEI Nº 9.474, DE 22 DE JULHO DE 1997.
Art. 1º Será reconhecido como refugiado todo indivíduo que:
I - devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu país de nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país;
II - não tendo nacionalidade e estando fora do país onde antes teve sua residência habitual, não possa ou não queira regressar a ele, em função das circunstâncias descritas no inciso anterior;
III - devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país.
E num dia como esse temos que lembrar um fato recente que aconteceu aqui:
Somente em 2015 mais de 65,3 milhões de pessoas tiveram que fugir de conflitos e guerras e se tornarem refugiadas,, de acordo com o relatório “Tendências Mundiais”, publicado nesta segunda-feira (20) pela ONU, em comemoração ao Dia Mundial dos Refugiados. O número representa um aumento de 50% em cinco anos, seis milhões a mais em relação a 2014. As crianças representam 51% do total, segundo o documento publicado pela ONU.
O drama dos mais de 1 milhão de imigrantes que colocam suas vidas em jogo para atravessar o Mar Mediterrâneo , e a dificuldade dos países europeus de lidarem com essas pessoas chamou a atenção do mundo todo em 2015 através da foto do menino sírio morto na praia, Aylan Curdi, de três anos.
Mas aqui precisamos tratar de questões que vão além do nosso emocional. É sim importante que tenhamos empatia e que a gente sinta as dores daqueles que não tem como morar mais num lugar por quaisquer motivos que sejam.
Imagine só como deve ser a situação de uma família que precisa deixar casa, emprego, escola, convívio, comunidade, tudo para trás por causa de uma guerra. E sem rumo, ir em direção a um lugar desconhecido para recomeçar.
Mas há questões que vão se sobrepor a tudo isso: a política.
No Brasil, há uma lei que regulamenta a entrada de refugiados no país que é ampla e abrangente, e nos dá condições de receber pessoas do mundo todo.
LEI Nº 9.474, DE 22 DE JULHO DE 1997.
Art. 1º Será reconhecido como refugiado todo indivíduo que:
I - devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu país de nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país;
II - não tendo nacionalidade e estando fora do país onde antes teve sua residência habitual, não possa ou não queira regressar a ele, em função das circunstâncias descritas no inciso anterior;
III - devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país.
E num dia como esse temos que lembrar um fato recente que aconteceu aqui:
O governo interino de Michel Temer suspendeu negociações que mantinha com a União Europeia para receber desalojados pela guerra na Síria.
Em 2013, Dilma disse que o Brasil estava de "braços abertos" para acolher refugiados e o governo passou a facilitar o ingresso de sírios ao permitir que viajassem ao país com um visto especial, mais fácil de obter.
Em 2013, Dilma disse que o Brasil estava de "braços abertos" para acolher refugiados e o governo passou a facilitar o ingresso de sírios ao permitir que viajassem ao país com um visto especial, mais fácil de obter.
A suspensão foi ordenada por Alexandre de Moraes, ministro da justiça,que afirmou que a decisão segue uma nova postura do governo quanto à recepção de estrangeiros e à segurança das fronteiras.
Uma cagada do governo Temer, vamos lá. Se o país havia se comprometido a receber certo número de imigrantes num acordo há três anos, deveria ter mantido esse compromisso. Não há desculpas para isso; nem crise , nem outra qualquer.
Mas é claro que há preocupações envolvidas nisso (não sei se as do governo interino são legítmas, não é meso?). A preocupação de uma infiltração de terroristas do Estado Islâmico, que disseram ter infiltrado mais de 4 mil entre os refugiados. Ou até mesmo as notícias que correm por aí de ataques, estupros, assaltos que refugiados tem feito a europeus, princiaplmente na Alemanha onde se tem regsitrado esse tipo de ocorrência.
Todas as preocupações são legítimas. tanto aquela que olha com misericórdia para os refugiados, quanto a que olha com temor e aflição para tudo o que pode acontecer com a chegada deles.
E preciso lembrar: um dia a gente pode ser um deles.
FONTES:
TEMER E OS REFUGIADOS - http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36556393
ALEMANHA E OS ATAQUES DE REFUGIADOS - http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2016/01/onda-de-ataques-mulheres-leva-merkel-rever-acolhimento-aos-refugiados.html
ESTADO ISLÂMICO INFILTRADO - http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150517_ei_europa_pu
Uma cagada do governo Temer, vamos lá. Se o país havia se comprometido a receber certo número de imigrantes num acordo há três anos, deveria ter mantido esse compromisso. Não há desculpas para isso; nem crise , nem outra qualquer.
Mas é claro que há preocupações envolvidas nisso (não sei se as do governo interino são legítmas, não é meso?). A preocupação de uma infiltração de terroristas do Estado Islâmico, que disseram ter infiltrado mais de 4 mil entre os refugiados. Ou até mesmo as notícias que correm por aí de ataques, estupros, assaltos que refugiados tem feito a europeus, princiaplmente na Alemanha onde se tem regsitrado esse tipo de ocorrência.
Todas as preocupações são legítimas. tanto aquela que olha com misericórdia para os refugiados, quanto a que olha com temor e aflição para tudo o que pode acontecer com a chegada deles.
E preciso lembrar: um dia a gente pode ser um deles.
FONTES:
TEMER E OS REFUGIADOS - http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36556393
ALEMANHA E OS ATAQUES DE REFUGIADOS - http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2016/01/onda-de-ataques-mulheres-leva-merkel-rever-acolhimento-aos-refugiados.html
ESTADO ISLÂMICO INFILTRADO - http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150517_ei_europa_pu
DIA MUNDIAL DOS REFUGIADOS
http://br.rfi.fr/mundo/20160620-paises-precisam-assumir-suas-responsabilidades-diz-onu-na-jornada-mundial-dos-refugia
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/06/numero-de-deslocados-em-todo-o-mundo-passa-de-65-milhoes-diz-onu.html
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